sábado, 30 de novembro de 2013

A primeira semana global do empreendedorismo em Safende - simples ecos!


Momento da Sessão "Atendimento aos clientes do Sec 21 com Luzito da Enérgica"
A semana global do empreendedorismo teve eco em Safende. Com a iniciativa empreender Safende foram realizados várias sessoes: Busca Activa de emprego; Como ser empreendedor de Sucesso, Atendimento aos clientes do Sec 21 e técnicas de vendas.

 Algumas actividades previstas não foram possiveis concretizar nomeadamente, gala dos empresarios ou gestão dos alimentos, que ficaram para próxima intervenção!

Agradecimenos a todos quantos envolveram-se! 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Mais uma vítima de acidente na estrada de Safende


Ontem por volta das 18:30, uma Sra. residente na comunidade de Safende, foi atropelada numa das passadeiras.

A comunidade já presenciou vários acidentes naquela passadeira que já contem poucas marcas de sinalização.


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ASDS auditada pelo projecto de desenvolvimento comunitário financiado pela Cooperação Francesa

A auditoria vem sendo feita por uma firma independente de auditores e abrange o projecto implementado em parceria com o Espaço Aberto que começou em setembro 2012.

Cabo Verde e a atitude empreendedora - Do acaso a intencionalidade


"Quem não sabe o que procura não entende o que encontra" (anónimo)

Por tudo que se tem dito, assumidamente pode-se declarar que Cabo Verde entrou na sua era do empreendedorismo. Pelo menos nos discursos e nas mobilizações, o termo se tornou pano de fundo para quase tudo, o que inspira discutir a assunção intencional dos objetivos de curto, médio e longo prazo dos diferentes atores, bem como, o posicionamento necessário quanto a revisão dos valores estimulantes.
                       
De entre notas soltas e rascunhos guardados, o diálogo “Alice no país das maravilhas” dá mote a mais essa reflexão.

Pergunta a Alice ao gato: - Pode me dizer por favor em que direção devo ir?
Responde o Gato: - Isso depende muito de a onde queres ir.
Diz a Alice: - Eu não me importo muito para aonde vou.
Responde o gato: - Então não importa qual a direção, tomes qualquer um que lá vais chegar.” (CARROL, Lewis 1865)

Numa versão mais contextualizada a música cabo-verdiana “hoji undi da ki panha” incita em si algum paralelismo a esse conto de fada. Em presença, a palavra “ambição” é um tabu,que confundível ao termo “ganância” retira da mesma todo o sentido construtivista da sua aplicação.

Para esta abordagem a “ambição” é aqui entendida como propósito firme, razoável e alcançável. Pode ser considerado como meta que pressupõe trabalho, capacitação e dedicação valorado. A sua assunção à partida, prevê uma intencionalidade atingível que mesmo quando arrojada, deve arrastar consigo valores como a ética, a clareza, o esforço, a disciplina, a persistência e a perseverança.

Na verdade, a ambição sem medida, pode ser negativa. Olhando por este prisma, ela seria apanágio de “Alices” e gananciosos que, por oportunismo, nunca a assumem e nem a definem de forma clara. O perigoso jogo do atalho, consciente ou inconsciente, substitui a iniciativa intencional construtivista do termo, como caminho para se atingir os objetivos. Aliás, tais sujeitos nunca valorizam os meios, a sua licitude ou sustentabilidade, mas sim os fins.

Em face, indivíduos com essas características, mesmo desprovidos de ideias próprias, têm um apurado censo de oportunismo. Por não ter um norte definido, não se preocupa com outros valores e embarca em qualquer direção. Apodera-se de um vasto número de oportunidades que mal consegue gerir. Perde foco e ao sentir-se confuso joga permanentemente na contramão de iniciativas concorrentes intencionais bem-sucedidas. Isto tudo, porque não ambiciona construir e nem se importa com o percurso do ser. Impõe fugir a essa tentação, da mesma maneira, que se imputa afastar-se do velho conceito clássico castradora do impulso orientador do termo ambição ou do conceito da libertação permissiva a tudo.

Da mesma forma que se condena a ambição desmedida, também seria condenável a ausência de ambição. Já dizia alguém, “a falta de ambição, torna uma sociedade amorfa”, o que pode abrir um caminho perigoso para aqueles que sem ideal alinham na perspetiva de“undi da ki panha”. Porém, não confundir com o estilo de vida livre, intencionalmente, adotado por opção própria de alguns.

O momento clama para um enquadramento do termo ambição no seu sentido positivo e construtivista, o que implica um C-L-I-C-K á moda do famoso conceito da futuróloga americana Popcorn, onde cada partícula consubstancie num atributo indispensável á essa ação intencional:

C = Courage (coragem), para abandonar conceitos tradicionais e reconhecer que as coisas estão a mudar.
L = Letting go (abrir mão), o que significa libertar-se de velhas ideias e desenvolver novas ideias.
I = Insight (olhar para dentro), uma atitude introspetiva para reconhecer o que fazemos bem e o que podemos melhorar.
C = Commitment (compromisso), que se refere ao compromisso de ser fiel a uma ideia.
K = Know-how, saber como fazer as coisas. (POPCORN, Faith 1997)

Em algumas sociedades, é usual um indivíduo determinar-se que quer ser o melhor lenhador, vendedor, pedreiro, investigador, desportista, político ou artista. Quando assim todos se congratulam, incentivando-o a encontrar a melhor escola, os melhores mestres ou adotar as melhores metodologias de treinamento, disciplina e sentido de desenvolvimento de valores correspondentes. A competição é vista como algo salutar. Cada etapa merece acompanhamento dos tutores e a passagem de nível a uma comemoração. Tudo ensina como manter o foco e como desenvolver a excelência de forma intencional.

Ao contrário do que acontece na nossa realidade, ambicionar ser o melhor ou atingir uma meta, não são vistos como falta de modéstia já que a própria humildade é um valor intrínseco, adequado e intencionalmente desenvolvido como qualidade do bom e daquele que ambiciona ser o melhor, porém, pouco ou nada valorizado por quem não sabe aonde quer chegar.

Definitivamente, a justificação das incertezas, com base na fragilidade da nossa economia, não pode mais servir de desculpas se se pretende ambicionar a excelência. São essas mesmas fragilidades que instigam os indivíduos numa economia similar a ter ambição e a desejar a excelência. Pois, só por esta via uma economia com base, essencialmente, nos recursos humanos se sobrepõe às outras.

A excelência como valor acrescentado, salvo rara exceção, não é fruto do acaso mas sim de estratégia intencional. Dai, a subscrição de que a definição de um plano intencional orientador constitui a base sobre o qual se deve estabelecer o progresso da atitude empreendedora, generalizada para todos os setores, devendo partir da atitude do indivíduo para afetar todo o ambiente empreendedor.

Se um dia a palavra ambição deixar de ser tabu, todo o candidato político passaria à assumir a ambição de ser candidato, a escrever e explicar a sua moção de estratégia, a sua plataforma eleitoral e demonstrar as suas competências; o funcionário público não se esqueceria do processo do primo distante numa gaveta qualquer; o jovem empreendedor passaria a escrever o seu plano de desenvolvimento pessoal e de negócio; o servidor público valorizaria a importância da produtividade e da resposta on time; a excelência e a competência consubstanciar-se-iam como regras em tudo; os casos de sucessos seriam devidamente partilhados e se estimularia a boa sucessão nas gerações; Enfim, o que tem de ser será e jamais seria no condicional.

Entretanto, a ambição intencional ela é dinâmica e obriga a não se prender na rigidez do ponto de vista. Ela deverá ser interpretada como valor ou linha mestra em torno do qual se estabelecerá a atitude empreendedora. O seguimento da dinâmica e os ajustes necessários no percurso, consubstanciam-se em mecanismos assessórios importantes, evitando, no dizer de alguém, que a intencionalidade se torne “navios eternamente ancorados numa baia de águas calmas” (JULIO, Carlos, 2007).

Enfim, retornando aos rascunhos, "Quem não sabe o que procura não entende o que encontra". Para se chegar a qualquer sítio precisa-se saber ao menos aonde se quer chegar.

E depois de tudo isso, valerá a pena “undi da ki panha”?

José Rebelo

Ivá e Mano, dois jovens talentos do bairro preparam exposição

Os jovens com queda para arquitectura confecionam "verdadeiras vivendas" de materiais reutilizados.
Em breve mais informações!  

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Um bilhete a te Safendense


Ilustre Safendense

Meu mano, minha mana, receba os meus mais respeitosos e amistosos cumprimentos. Hoje pensei em ti com muito carinho e quis partilhar contigo o sentimento distinto que sinto pelo nosso bairro e por ti em especial.

Quis, hoje e agora, compartilhar contigo o quanto te estimo e conto que possas de facto ter acesso a esta mensagem. O nosso bairro surgiu com a fixação de moradores na década de 70, portanto há pouco mais de 40 anos. Em 2020 estaremos celebrando 50 anos do surgimento do nosso bairro. É uma marca linda, não é!? O nosso amado bairro já recebeu de “tudo”, todavia teve uma razoável capacidade de encaixe e obstinação e hoje não somos provavelmente o que queremos, mas não somos seguramente o que éramos!

Podes estar a pensar, porque hoje agora ou porque neste tempo dedicar-te estas palavras! É meu mano, minha mana, hoje, porque nos últimos anos é inegável que se tentou fazer muito pelo nosso bairro. Mas sabes claramente que é preciso muito mais para termos um bairro melhor. Um bairro onde podemos dormir tranquilamente, onde os nossos filhos e filhas possam estar sem medo de sofrerem violência de algum tipo. 

Acredite que com as tuas mãos envolvidas os resultados seriam e serão de longe superiores.
É chegado o momento, minha mana e meu mano, de os filhos de Safende darem o melhor de si para a nossa comunidade. És profissional de saúde, de educação, és profissional de segurança; de que área fores deixe te sentir chamado (a) a dares o teu contributo para um Safende melhor.

E cada um de nós é hoje chamado a intervir com toda a sua energia e inteligência…com um foco, com uma visão. E esta visão devemos construí-la juntos: que Safende entregaremos aos nossos filhos e filhas na celebração dos 50 anos do bairro?

Para mim, pessoalmente, é chegado o momento de uma intervenção mais aprimorada, baseando naquilo que melhor sei fazer: e será a intervenção de conteúdo económico/financeiro no bairro. Muito das situações sociais que temos, sabemos, têm origem na fragilidade financeira da nossa população. É que a pior pobreza é não ter oportunidade de reverter a condição de pobreza em que se encontra. E muitos, no bairro, não têm tido oportunidade de reverter a condição de pobreza em que se encontram. Ter rendimento é o básico. O acesso ao rendimento é fundamental. Devemos então e podemos criar possibilidades para que toda a gente em Safende, querendo, tenha possibilidade: de ter educação financeira, que é o conjunto de posturas e atitudes apropriadas no planeamento e uso dos recursos financeiros pessoais; de ter acesso a capital de forma ágil e simples para produzir; e, desse modo, gerar seu próprio rendimento. Não estou a sonhar não e conto consigo para sermos realidade.

O bairro pode e vamos juntos equacionar formas de ter um serviço educativo financeiro na comunidade que se alimenta e se retroalimenta. Não é difícil, temos no bairro capacidades humanas e infra-estruturas adequadas. E garanto-te, Safende nunca mais será igual.

O que foi feito até agora produziu o feito que produziu e pode ser que muitos estão satisfeitos. Nos premiaram e nos utilizam como referência por vezes, mas sentimos que ainda não somos o que sonhamos e por isso não estamos satisfeitos.

Em 2020 seremos reflexos das liderança que criarmos, mantermos e potencializarmos… e seremos um bairro em que seus cidadãos serão financeiramente competentes e detentores daquela habilidade para tomar decisões apropriadas na gestão das suas finanças próprias. Temos que obrigatoriamente melhorar, sem medo, actuais lideranças e potenciar competentemente novas e melhores lideranças. Não é um luxo, é questão de sobrevivência, meu concidadão!

Podes me duvidar e questionar: Mas e aquelas horas em que a realidade parece pesada demais!? E há de facto estas horas… …podes estar desempregado e não vês possibilidade de empregar ou de ter um negócio próprio… o teu filho terminou estudos há vários anos e continua em casa inactivo e impotente perante o passar dos tempos… ou, como mãe, a sua filha é portadora deficiência e pouco consegues para a ajudar… é o teu pai que se deixa matar por álcool e perturba a todos… ou o teu irmão entrou na vida de adicção, consumo de droga e rouba coisas em casa… ou a tua irmã é refém do seu namorado que lhe faz violência e é ainda um perturbador da paz no bairro! É de facto pesado, mas concentra-te de que és destinado a vencer; tenha apenas a certeza de que fazes no limite do que podes… é que há situações que outros têm que escolher e escolheram estes caminhos… nada de se culpabilizar, relativize na medida do possível e “olhar para frente”.

A realidade hoje nos indica que devemos todos aprimorar. E o diferencial será a tua atitude, a minha atitude, a nossa atitude. Meu amigo, minha amiga, desejas ver um Safende diferente? Como dizia Ghandi, e este desafio é actual, que tal seres a mudança que queres ver em Safende?

E termino com pensamento em cada um de vós que enformam o bairro amado, partilhando consigo esta sabedoria africana milenar: Só estarás totalmente bem se o teu vizinho estiver bem. Ubunto ou seja a felicidade se conjuga em nós… seremos efectivamente felizes na colectividade. Safende, Ubunto!?

Dino
www.inclusaofinanceiracv.blogspot.com 

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres Mensagem de Phumzile Mlambo-Ngcuka Secretária Geral Adjunta das Nações Unidas e Diretora Executiva da ONU Mulheres



A violência contra mulheres e meninas é uma violação dos direitos humanos. É uma violência contra as famílias, as comunidades, as nações e a própria humanidade. É uma ameaça para a paz e a segurança internacional, como reconhece o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ao mesmo tempo vem  atingido um ponto crítico e exige acções de todas e todos nós, jovens e velhos, mulheres e homens.
 
Hoje, no dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e todos os dias, devemos apoiar essa causa, elevar a voz e ser parte activa na criação de soluções que ponham fim a esta violação dos direitos humanos.
 
As e os líderes tem a responsabilidade de tomar medidas para pôr fim a todas as formas de violência contra as mulheres e meninas e proteger os 50 por cento da população. Neste dia, como parte da campanha UNiTE, o Secretário Geral e eu convidamos-lhes a unir-se à campanha e a mostrar vossa solidariedade, vestindo-se de laranja por um futuro melhor. Incitamos-lhes a proclamar que todas as mulheres e meninas têm o direito humano fundamental de viver sem violência.

Actualmente, estima-se que uma em cada três mulheres sofre violência ao longo da sua vida. Uma de cada três meninas se casa antes dos 18 anos de idade e que aproximadamente 140 milhões de mulheres e meninas de todo o mundo sofreram mutilação genital feminina. O tráfico é uma armadilha para milhões de mulheres e meninas, que passam a ser escravas em plena era moderna.
A violação é uma prática generalizada nas guerras. O femicídio, o assassinato de mulheres pelo simples facto de ser mulheres, atinge cifras cada vez mais arrepiantes.
Este tipo de violência não conhece fronteiras e afecta mulheres e meninas de todas as idades, de todos os estratos económicos, de todas as raças e de todas as religiões e culturas. Desde as zonas de conflito até aos espaços urbanos e os campus universitários, trata-se de uma violência que nos obriga a todas e todos a agir como agentes preventivos desta pandemia e a tomar medidas AGORA. A grande maioria dos casos não são denunciados, e as sobreviventes ficam marcadas, invisíveis, sofrendo silenciosamente. Esta situação é intolerável.
Por tudo isso, hoje incitamos  as e os líderes mundiais a mostrem determinação e a darem uma resposta coordenada, que seja proporcional à violência que ameaça a vida de mulheres e meninas. Chegamos ao momento de termos que reagir com as medidas necessárias, em linha com os standares internacionais dos Direitos Humanos e com o acordo atingido no início deste ano na Comissão da Condição Jurídica e Social da Mulher para prevenir e por fim à violência contra as mulheres.
Para ser efectiva, a prevenção deve abordar a sua causa subjacente: a desigualdade de género. Necessitamos de educação nas escolas que ensine direitos humanos e respeito mútuo, e que inspire as e os jovens a serem líderes a favor da igualdade. Necessitamos oportunidades económicas equitativas e acesso à justiça para as mulheres. Necessitamos escutar a opinião das mulheres. Necessitamos mais mulheres na política, na polícia e na manutenção da paz.
Continuemos experimentando estratégias de prevenção inovadoras e utilizando as tecnologias, incluindo a  tecnologia móvel, para gerar consciência e proteger os direitos das mulheres.
Temos que proteger as mulheres e meninas da violência, e, quando ela acontece , garantir o acesso a serviços essenciais para todas as sobreviventes. Isto inclui serviços de saúde, abrigos, linhas de atendimento telefónico, polícia, justiça e assistência jurídica. Devemos assegurar que as mulheres e meninas estejam seguras e que os agressores respondam pelos seus delitos e sejam levados perante a justiça.
 
Mediante a iniciativa mundial Cidades Seguras, podemos chegar a mulheres de todo o mundo assim como a pessoas encarregadas do cumprimento da lei que estam mais perto do local onde são perpetrados os delitos. Temos que ampliar nosso trabalho e colaborar com homens e meninos, assim como com a juventude. .

Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio não incluem a questão do fim da violência contra as mulheres, o que representa uma flagrante omissão. Incitamos a todos os Estados Membros das Nações Unidas para que o objectivo de pôr fim à violência contra as mulheres e as meninas se transforme numa prioridade no novo marco para o desenvolvimento com a conclusão em 2015 dos ODM.  A ONU Mulheres promove um objectivo independente sobre os direitos e o empoderamento das mulheres e a igualdade de género. Com uma liderança firme a favor da prevenção, da protecção, do julgamento e da prestação de serviços às sobreviventes, podemos pôr fim a esta pandemia mundial. Está em nossas mãos. Se nos unirmos podemos prevenir e pôr fim à violência contra mulheres e meninas.

25 de Novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, foi terrivel para uma jovem da comunidade

Viu, impotentemente,dois encapuzados entraram lhe na casa por volta das 19 horas, levaram portátil e outros pertences. E o resto já se sabe...é trauma, é impunidade é és ki sta manda...é nós ta sisti filme!

"Kes dicas li nta guardal pan usal mais tarde" participante da sessão dicas de busca activa de emprego ontem, 19 nov, em Safende

Depois da sessão de abertura com pouca assistencia, ontem no plano da iniciativa empreender Safende aconteceu a sessão "Dicas de Busca activa de emprego" com participantes desde jovens desempregados com poucas habilitações até recém formados universitários e todos concordaram que as dicas foram úteis para busca de emprego e evitar cometer erros básicos como não vestir adequadamente com a cultura da empresa,ou não ter informação sobre a empresa ou chegar atrasado a entrevista de emprego.

Para hoje dia 20 pelas 16h no espaço aberto Safende teremos a sessão como ser empreendedor de sucesso facilitado pela ADEI.

Start Up Week end, Safende marcou presença


Quatro jovens de Safende estiveram presente no start Up Week end enquadrado na semana global do empreendedorismo. Angelo, Fred, Ivanildo e Stephanie. Os jovens foram unanimes a considerar que foi uma grande experiencia e que sentem melhor preparados para aventurar em negócios com suas ideias, embora reconhecem dificuldades em aceder a financiamento para implementação das suas ideias.

Da participação, Angelo esteve no grupo que ganhou campeão com a ideia “casa da cultura” e Stephanie no grupo que ficou terceiro classificado. Estes jovens de Safende juntamente com os demais colegas dos respectivos grupos ganharam ainda direito incubação de negócio na incubadora do ADEI. Agora segundo os mesmos é avançar com a ideia própria.

Congratulações e muita coragem aos bravos jovens!

Laço Branco CV celebra Dia Internacional do Homem


O Dia Internacional do Homem é um evento internacional celebrado em 19 de Novembro de cada ano. As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia. 

Objetivos
De acordo com os criadores do Dia Internacional do Homem (19 de Novembro), os homens devem denunciar a discriminação que sofrem em áreas como educação, saúde, família, direito, mídia, entre outras, projetando uma imagem positiva de si mesmos na sociedade e destacando suas contribuições. O Dia Internacional do Homem é celebrado com seminários públicos, atividades escolares, programas de rádio e televisão, passeatas e marchas pacíficas, debates e mostras de arte. Os pioneiros da data querem destacar as experiências masculinas na sociedade. Cada ano a celebração foca um tema diferente como, por exemplo, Ano da Saúde Masculina (2002) e Ano do Perdão e da Cura (2007).
•Promover modelos masculinos positivos, não apenas de estrelas do cinema ou esportes, mas de homens do dia-a-dia cujas vidas são decentes e honestas;
•Comemorar as contribuições masculinas positivas para a sociedade, comunidade, família, casamento, guarda de crianças e meio-ambiente;
•Concentrar sobre a saúde do homem e seu bem estar: social, emocional, físico e espiritual;
•Destacar a discriminação profissional contra os homens nas áreas de serviços sociais, nas atitudes e expectativas sociais e no direito;
•Melhorar as relações de gênero e promover a igualdade de gênero;
•Criar um mundo melhor, onde as pessoas possam se sentir seguras e crescer para alcançar seu pleno potencial
A data para celebrar o Dia Internacional do Homem foi dia 19 de Novembro e foi escolhida no dia 19 de Novembro de 1999, em Trinidad, Tobago.
Fonte

A Rede Laço Branco Cabo Verde, pretende celebrar esta data, no nosso país,  divulgando as suas atividades em prol de uma sociedade mais justa, junto dos órgãos da comunicação social.
É de referir que no âmbito desse dia, o Grupo “Teatro do Oprimido”-GTO, pertencente ao LBCV, estreará a peça “O peso da negligência”, abordando a questão da paternidade responsável. Esta atividade acontece no auditório do Centro Cultural Português, no dia 19 de Novembro, terça-feira, pelas 17 horas, em parceria com a CNDHC, no âmbito do encerramento da Campanha “ami ê pai”.

O Secretário-geral:

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Paulino Moniz

Entrevista com Cláudia Paz...onde falou com uma jovem sobre o desafio de ser mãe estudante


Andrea Mendes estudante do centro profissional de Variante. Teve  o seu primeiro e único filho no 12º ano de escolaridade, com 19 anos. Mas mesmo assim não abandonou os estudos.

Cláudia: Como é a sua vida de mãe e estudante ao mesmo tempo?
Andrea: A minha vida  é muito difícil. Tenho pouco tempo para os estudos. E com muitos problemas.

Cláudia: Quais são os problemas que já enfrentaste?
Andrea: Já enfrentei todos os tipos de problemas. O pai do meu filho não queria que estudasse. Ele queria que fosse trabalhar. Mas fui á escola mesmo assim. Com isso ele recusou pagar  jardim para a criança. Se o meu filho tiver doente não vou para à escola.

Cláudia: Como é que continuaste a estudar depois que o pai da criança recusou pagar jardim?
Andrea: Cada dia deixava o numa casa. Ou seja os vizinhos me ajudaram muito, eles cuidavam dele. Quando não encontrava ninguém que ficasse com ele, ficava em casa não ia para escola.

Cláudia: Como é que estudavas se  faltavas muitas aulas?
Andrea: As colegas me traziam cadernos para copiar as matérias. E as mesmas me explicavam .
Com tudo isso acabei por pensar em abandonar os estudos. Mas mudei de ideia.

Cláudia: O que lhe fez mudar de ideia?
Andrea: Não abandonei os estudos porque a professora de economia, e as colegas vieram me pedir para voltar e continuar os estudos.  Devido a estes e outros  problemas eu e o pai do meu filho acabamos por separar.

Cláudia: Sabendo que você estuda e não trabalha. Como fazes para sustentar o seu filho?
Andrea: Posso dizer que é a minha mãe e o meu padrasto que  sustenta ele. Porque o pai dele não o dá praticamente nada. Também sustento-o com o dinheiro que a minha irmã e o meu primo me dá. Quando o meu tio me da algum dinheiro para pagar os estudos, com o troco do mesmo, compro algo para ele.

Cláudia: Qual é a vantagem de ser mãe e estudante?
Andrea: Uma das grandes vantagens é que vais ter mais responsabilidade. Vais conhecer a vida de forma melhor, e sentir o amor de mãe.

Cláudia: Qual é a mensagem que deixas para os estudantes?
Andrea: Faço um apelo a todos, não tenham filhos agora. Porque quando estão a namorar tudo é um paraíso. Mas depois de engravidar tudo se torna um inferno. É muito mais fácil estudar sem filho do que com o mesmo.

Acrides organiza Jornada de reflexão para “Divulgação da Convenção dos Direitos da Criança”


ACRIDES - Associação Crianças Desfavorecidas em que o objectivo primordial é a promoção e defesa dos Direitos e Deveres das Crianças/Famílias, e a sua Filosofia é a Solidariedade Social em prol das Crianças/Famílias mais desfavorecidas, e que é reconhecida como pessoa de utilidade pública, pelo Governo de Cabo Verde, publicada no BO Nº 23, II SÉRIE 14 de Junho de 2006.
               
Nessa perspectiva pretendemos comemorar em grande o dia 20 de Novembro, dia em que as Nações Unidas divulgaram a Convenção dos Direitos da Criança, e que Cabo Verde por sua vez ractificou, procurando assim fazer valer a intenção de promover os direitos fundamentais da criança caboverdiana.

Sendo assim, honra-nos convidar-lhe enquanto parceiro, a participar na 15ª Jornada de Reflexão, realizada pela ACRIDES, evento que pretendemos reunir parceiros para a avaliação do programa Actividades Extracurricular implementado há 10 anos pela ACRIDES, para sua melhoria e qualidade.

O referido programa teve o engajamento e a participação de vários parceiros nacionais, internacionais, sendo o Ministério da Educação, um dos principais, permitindo  que o programa sirva de instrumento de inclusão escolar para centenas de crianças vulneráveis, dos bairros de Achada S. Filipe, Belavista, Lém Cachorro, Tira Chapéu, Achada Grande Trás.

O evento terá lugar dia 20 de Novembro, quarta feira, pelas 09H30 no Salão de Banquete da Assembleia Nacional e o encerramento previsto para as 13H00


Juntos na luta pela Promoção e Defesa dos Direitos e Deveres da Criança, queiram aceitar V. Excelência os protestos de elevada estima e consideração.

Acrides

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Empreender Safende - Inscre na sessons de formaosn ki ta bem tem li Safende


Inscreve na actividades de semana global de empreendedorismo, Empreender Safende. Bai ti Spasu aberto e fala cu Marito, Na Empa Monteru djunto casa direito de Safende, bu ta fala cu Tibais! 
Atenson que vaga é limitadu nalguns cursos…

Safende privilegiado com 04 vagas para o Start Up Weekend - Apresente sua candidatura


Startup Weekend, trata-se de um concurso dedicado ao desenvolvimento de novas ideias, durante 54 horas seguidas. Assim, durante um fim de semana inteiro, será partilhado networking, recursos e incentivos, para individuais e equipas que pretendam desenvolver um projecto desde a ideia até ao lançamento. O objectivo é estabelecer ligação entre developers locais, criativos e empreendedores, os quais terão a oportunidade de desenvolver as suas ideias com a ajuda de consultores experientes, e apresentá-las a um painel de júris. No final do evento, serão seleccionadas as melhores e mais inovadoras ideias, às quais será atribuído um prémio, bem como, o grande reconhecimento e mérito. Desde o lançamento da Startup Weekend em 2007, já foram lançadas mais de 500 novas startups, e foram ligadas mais de 15.000 mentes apaixonadas! Esta é uma experiência extremamente valiosa, que inspira apoiantes e conecta empreendedores à volta do globo.
Foram nos oferecidos 04 vagas para este ano que decorre de 15 a 17 de Novembro e gostaríamos de ter manifestação de interesse durante o dia de hoje e até as 12h do dia 14, quinta feira!

Tens uma ideia de negócio mas que precisa de desenvolver? Tens disponibilidade total para participar? Manifeste aqui ou via mensagem para esta conta deixando seu telefone para seres contactado!
Podi ser hoje inisio de bu empresa de sucesso…

População cansada de sofrer assaltos e ser refém de miúdos

Nestes últimos dias varios moradores queixaram desconfortos com mare de assaltos perpetrados por individuos localizados e que "armaduses em matxicados" arrombam portas, vandalizam janelas e semeaam terror no bairro. Regista se um morador quem foi roubado materias de trabalho acumulado nos últimos 10 anos de valor inestimabel, sem esperança de reaver tais ferramentas indispensáveis de trabalho.
Fica nos quase no limite de suportar estas ofensivas...se não tem quem nos defenda...quem sabe o que sucede quando a população começar a justamente placar implacavelmente esta humilhação violenta?

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dicas: 5 coisas que não precisas

Há coisas que achas que precisas para viver. Coisas que meteste na cabeça, mas que acabam por te pesar muito. Para teu grande alívio, vais descobrir que há 5 dessas coisas que não precisas mais:
Não precisas de estar tão seguro.
Não precisas de ter todas as respostas, fazer tudo certo ou ter sempre razão.
É espantoso, mas se falhares, o mundo não acaba. Uma critica não vai dizer toda a verdade sobre ti. Podes-te rir de ti mesmo e podes aprender coisas que não sabias.
Não precisas de te preocupar tanto.
Não precisas de carregar o mundo nos teus ombros. Não precisas de pensar em tudo o que pode correr mal. 
O que tiver que acontecer acontece, e o facto de te preocupares não muda rigorosamente nada. Só te dá cabelos brancos. Quando chegar alguma dificuldade, aí arregaças as mangas. Entretanto, podes desfrutar cada dia com os belos cabelos que tens.

Não precisas de ser o melhor. 
Não precisas de provar nada a ninguém. Não precisas de ser especial.
Não depende de ti seres o melhor da sala. De ti depende apenas dares o teumelhor. Deixa-te de ambições desmedidas e aproveita ao máximo os talentos fantásticos que já tens.
Não precisas de culpar o teu passado.
Não precisas de te lamentar pela tua infância infeliz, relações falhadas ou como ninguém te percebeu.
Surpresa: O passado já passou. O que fazes hoje é uma escolha tua, não tens que viver como vivias.
O teu passado foi importante e tornou-te quem és hoje. Podes agradecer as coisas boas e desfrutar o presente.
Não precisas de mais nada para seres feliz.
Não precisas de viver sem problemas. Não precisas que te corra tudo bem.
Nada nem ninguém está responsável por te fazer feliz. Isso é trabalho para ti.
A felicidade não é uma utopia, é uma coisa concreta para a tua vida.
Podes começar já hoje a viver mais feliz. É só começar.


domingo, 10 de novembro de 2013

Mais amor, campanha da igreja Nazarena em Cabo Verde esteve em Safende

Com um som acolhedor a caravana de jovens cruzou o bairro deixando mensagem mais amor as pessoas que surpresas saiam para ver/acolher o grupo.
A campanha que tem lugar em todo o Cabo Verde termina no dia 17 de novembro.


Arrancou trabalho de preparação do Paredom para receber grafites

Sob a coordenação de Lando iniciou-se ontem, dia 09 novembro, o trabalho de preparação do Paredom para receber grafite, num processo que se quer o mais participado possível.
Limitações de recursos não permitirão de momento fazer o reboco completo, pelo que optou se por fazer pequenos quadros.
Recorde se que os recursos utilizados neste trabalho foram financiados pela cooperação francesa, no quadro do projecto de desenvolvimento comunitário, uma parceria ASDS/EAS.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A morte de um adolescente (Douglas Martins) e a questão de uso da força

A morte do adolescente Douglas Martins no último domingo na zona norte de São Paulo por um disparo de um policial militar traz a tona múltiplas questões em relação à atuação da Polícia Militar. São questões muito mais complexas do que o debate polarizado que se coloca em relação à Polícia. Para compreendê-las é necessário abertura por parte dos críticos do trabalho da corporação e por parte da polícia em relação às críticas que recebe.

Polícia só é polícia porque é autorizada legitimamente a usar a força. Gostemos ou não, é preciso reconhecer essa autorização e discutir se e como nossa polícia está preparada para usar a força corretamente.
A prisão do policial que fez o disparo é importante, mas não pode ser a única resposta da corporação. Até porque não se trata de um caso isolado e é preciso assumir que a responsabilidade também é da própria Polícia e abrir um diálogo nesse sentido.
Feita essa ponderação inicial é importante esclarecer que a força é dividida entre diferentes níveis, que variam desde o nível mais brando materializado pela simples presença de um policial fardado nas ruas, passando pelo seu poder de parar alguém para realizar uma abordagem, até o uso da arma de fogo, nível mais elevado e mais letal da força. A abordagem, em algumas circunstâncias, pode ser um procedimento de extremo risco e de tensão tanto para o policial quanto para a pessoa que será abordada, por isso, é necessário que todos os cuidados sejam seguidos. 

Para usar corretamente todos esses níveis de força, a polícia deve estar permanentemente bem preparada. O que significa que deve haver normas que regulem o uso da força, que deve haver formação permanente e continuada para todo o efetivo, e que deve haver suporte para o policial, tanto em termos de equipamentos adequados como de apoio psicológico. É necessária, ainda, a criação de procedimentos operacionais padrão (POP) com detalhamento dos passos a seguir em relação às diferentes situações de uso da força, com orientações de medidas corretivas quando as situações saírem do controle, sendo que a existência de mecanismos de supervisão permanente sobre como esses POPs são seguidos é tão ou mais importante que os próprios POPs. Por fim, é preciso que os mecanismos de controle sobre a atividade policial estejam voltados para o uso da força em seus diferentes níveis e sejam claros e transparentes para toda a sociedade.

Assim, para cobrar medidas em relação à morte de Douglas Martins, algumas perguntas precisam ser feitas: o policial que atirou seguiu o procedimento padrão para a realização da abordagem? Se não, por quê? Ele conhecia as regras sobre uso da arma de fogo? Por que não as seguiu? Como era feita a supervisão cotidiana sobre seu trabalho e sobre a forma como seguia ou não os procedimentos? Como o seu comandante poderia ter contribuído para uma melhor supervisão e assim prevenir a ocorrência de abordagens mal feitas? Ele estava bem treinado? Se sentia seguro e preparado psicologicamente para lidar com situações de abordagem? E como será o processo de responsabilização, individual e de sua equipe, em decorrência do ato que cometeu?
São as respostas a essas perguntas que podem ajudar a melhorar a capacidade da polícia usar a força, desde que a corporação e a sociedade estejam dispostas a travar um diálogo franco e aberto sobre elas.
Luciana Guimarães e Carolina Ricardo, do Instituto Sou da Paz