sábado, 25 de julho de 2015

"Toma Benson" no Lançamento da Festa do Amor 2015

A Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC) promove, em parceria com o Conselho de Comunidade de Safende e suportada pela ASDS e pela ACAS, uma sessão de “Toma Benson”. A iniciativa decorre no próximo domingo, 26 de Julho, pelas 16 horas, na Escola do Ensino Básico Integrado do bairro de Safende, na Cidade da Praia.

O evento irá contar com as intervenções do Representante da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania, Arlindo Sanches; do Frei Gilson Frede e do Pastor Gastão Correia. A sessão de “Toma Benson” será realizada por cerca de 30 idosos do bairro.

O acto enquadra-se nas celebrações da festa do Amor – Santa Teresinha 2015, promovida pelo Conselho de Comunidade de Safende e suportada pela ASDS e pela ACAS, e irá marcar o lançamento da Festa do Amor. O programa de actividades inclui ainda uma palestra sobre cuidados de segurança e protecção na época das chuvas, a actuação do grupo de Batucadeiras do EAS, o Show Welcome to Safende, e uma série de outras actividades culturais.


Recorde-se que em 2012 a CNDHC promoveu uma sessão de “Toma Benson” no bairro da Vila Nova, na Cidade da Praia. Na altura, a actividade foi realizada em parceria com o Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos - Direcção Geral da Solidariedade Social e com a associação InterVila, e esteve enquadrada nas comemorações do Dia Internacional da Família, assinalado a 15 de Maio. 

Tudo apostos para a abertura da festa do amor

A comissão executiva para a celebração da festa do Amor -Santa Teresinha 2015 -  reuniu ontem para ultimar os preparativos para o lançamento da festa do amor, dia 26 de julho pelas 16h na escola EBI de Safende.

Do programa consta a iniciativa TOMA BENSON em parceria com o CNDHC, o SHOW Wellcome to Safende e a apresentação do programa por cada responsável pelas subcomissões.

Todos estão convidados...para uma celebração verdadeiramente comunitária!!

domingo, 12 de julho de 2015

Escola EBI e Safende dizem Adeus ao último grupo de alunos finalistas do 6º ano

É hoje 12/07, na escola EBI ante a presença de professores e comunidade educativa, pais e encarregados de educação e toda a comunidade de Safende que último grupo de alunos finalistas do 6º ano vão dizer adeus. São perto de 70 finalistas. A preparação começou bem cedo com a gestora sempre em sintonia com os professores e os pais a reunirem se para melhor preparação e definição de como será este dia importante para todos,sobretudo os alunos. A cerimónia começa as 10h.

A comunidade educativa de Safende está de parabéns. Como dizia Mandela, a educação é a arma fundamental para combater a pobreza, apoiemos os nossos alunos e a nossa querida escola.

Com as alterações introduzidas no sistema educativo a partir de agora os alunos ficam na escola EBI por mais 2 anos sendo finalistas ao 8º ano de escolaridade.

Se o mundo fosse Safende a população mundial seria estimada de 6.154 habitantes repartidas por 1.499 famílias

Se o mundo fosse Safende população mundial seria estimada de 6.154 habitantes, repartidas por 1.499 famílias, Safende é o 6.º bairro mais populoso da capital do país. O crescimento demográfico do bairro fez‐se de forma exponencial. Em 20 anos a sua população quase que triplicou (2.379 habitantes em 1990 para 6.154 em 2010), sendo que a tendência é para um crescimento tanto da densidade habitacional como populacional. É um bairro jovem, em que 58,3% dos seus habitantes tem idade inferior a 25 anos. O número de mulheres é ligeiramente superior ao dos homens (50,7% contra 49,3), e o seu peso é maior na faixa etária a partir dos 40 anos. Apesar de predominar a família nuclear (24,7%), as famílias alargadas, sejam elas conjugais ou não, assumem uma grande dimensão (35,8%). 

“oh senhor desempregado! tens de pagar para candidatares a vaga de emprego”

Vi num anúncio de emprego, numa voz escrita que teria que pagar para poder candidatar a vaga de emprego. Tal facto me deixou estupefacto, talvez os responsáveis pelo anúncio não saibam, por isso o meu esclarecimento:

Prezada(o) responsável pelo anúncio do concurso aqui em análise, respondo pelo nome Manuel Monteiro, Nelito para os amigos e desempregado pelo sistema laboral. Idade? Tenho o suficiente para estar aqui a “ mandar bocas” (analisar, queria eu dizer) desta e doutras situações que me inquietam e, venho através desta carta, com todo o respeito que a mesma possa merecer, apesar de me sentir desrespeitado, apresentar- lhe o motivo da minha não candidatura a vaga existente na instituição que a senhora representa, pelo seguinte motivo:

Se um individuo, estiver desempregado, quer dizer que, por isto ele não tem um rendimento. Se não tiver um rendimento e nem outras formas legais de o conseguir e sem recorrer a empréstimos, como é que candidataria a uma vaga com tamanho desrespeito?

 Quer saber o que mais Sr.(a) responsável pelo anuncio! esta vaga de emprego está me parecendo um investimento de altíssimo risco, e eu estou sem disponibilidade financeira para tal feito. 

Agora antes de terminar queria aplaudi-la(o) pela estratégia, sou fascinado por grandes estratégias, e num cenário como esta- a de procura constante por emprego, é, do ponto de vista organizacional, uma estratégia de se tirar o chapéu, se calhar por esta via, o Estado/Governo conseguiria capital para financiar muitas regalias aos seus dirigentes. 

 Sem mais de momentos e na expectativa de vos honrar com o meu curriculum, espero com esta escrita ter aberto uma excepção, reiterando a minha inteira disponibilidade para eventuais esclarecimentos caso sejam necessários. 
Melhores comprimentos

Manuel “Nelito” Monteiro
 ….Pra si que esteve até agora, lendo deve estar a perguntar, Então Manuel, a tua candidatura a essa vaga de emprego: “Mo k fica? Pois bem, acho que terei que responder” dja fica sih”

Como eu gostaria!


Como eu gostaria de pensar sim e dizer não. Como gostaria de amar o frio e poder dizer que o odeio. Eu admiro mesmo aqueles que conseguem falar não querendo dizer sim.  
É que falar sim pensando não, não exige esforço de explicar. Claro, você discorda mas sabe que dizer que concorda continua a palhaçada, e todos ficam contentes…assim não vais carregar o odioso, o enfant terrible. Quem quer?


É, eu gostaria, mas não consegui…palavra que não consegui… e sei que nem vale a pena tentar! Não conseguirei, desculpe Elida.

Dino

“Palmas, Humildade é grande komesu”

Foi com essa frase que um amigo me presenteou durante uma conversa onde, estava eu a tentar demostra-lo a minha posição enquanto académico - um aprendiz, posição essa, naturalmente ou forçosamente defendida por muitos que tentam construir base para fazer face ao escudo protector do objectivo profissional mínimo de um jovem recém formado, expressa numa penosa frase: No mínimo 3 anos de experiência…

Desconfiado se, com isso queria ele tirar um sorriso meu expressando a satisfação de um elogio, ou se queria ele estimar a continuidade de uma acção recente do qual caracterizou como sendo “brabu” (embora eu ache não ser de referida “brabura”), parei um bocadinho a “matutar”, mas o facto é que tal ato me fez ganhar o dia, não financeira já que a esse nível não tenho tido o prazer que muitos têm e ainda querem mais, mas simbolicamente uma vez que um elogio de pessoas que admiramos nos desperta a continuar o que estamos a fazer. 

Dito feito, após a conversa pus me a escrever mais esta , que sem a preocupação em enquadra- lo num estilo literário, me vejo exaurir pistas de algumas que fazem parte das minhas preocupações enquanto jovem que sou.
Mas ei! Quero confessar te uma coisa amigo leitor, mas que fique só entre min e o senhor pode ser?

Então ca vai: “Eu tenho medo de ser erradamente estereotipado” pois já esta sendo difícil encontrar emprego, imagine se me começam a tonificar. Você que me conhece já me imaginou amarelado ou então esverdeado, não, não quero isso, não combina comigo. Me deixem com o meu “cor de chocolate” genuinamente Cabo-verdiano.

Manuel “Nelito” Monteiro

terça-feira, 7 de julho de 2015

Postes de iluminação pública voltam a "iluminar"

Os moradores agradecem pois na "sukuro ta da pa fassi buraria mais faxi".  É sentimento de uma cidadã que diz que está farta destes meninos delinquentes e que não respeitam nem os idosos. e que espera um dia que isto acabe e pessoas volta a ir para a rua sem medo de miúdos que nem sabem tirar e lavar direito suas cuecas mas que armam em donos da rua.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

“labanta braço bu grita bu liberdade(2X)Grita povo libertadu….” será?

                   
Foi aos ritmos da batida desta musica que acordei. Depois de uma certa repetição decidi então levantar- me e, desprovido do (pré) conceito a volta do dia 5 de Julho,  tentei intender o porquê  da prepotente voz mandar-me, melodicamente fazer táis actos.
Peguei o computador e, numa rápida conversa com o Google, da qual:
Eu: Bom dia Sr. Google!
Google: Bom dia meu caro amigo!
Eu: Desculpe incomodar logo de manhã, mas alguém através das ondas de um rádio me disse: “labanta braço bu grita bu liberdade(2x),Grita povo libertadu..”, e queria entender esses conceitos afim de saber se os faço ou não!
Google: aqui tens: “Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém”.
Google: Espero ter ajudado
Eu: Ajudou sim, obrigado e  tenha um bom dia!
Fechei o computador e pus-me a pensar e por momentos meu braço ficou em baixo sustentado no facto de que entre tantos outros motivos, hoje,  um cidadão comum a partir de uma certa hora não pode andar por determinados caminhos sob pena de ficar sem os seus pertences….
Tomei um banho, o pequeno almoço e saí a procura de alguém que ajudasse a minha mão a levantar, depois de algumas horas de conversa com um amigo e, sem dar por min estávamos  na avenida “Cidade Lisboa” onde muitas pessoas tinham as mãos na altura a saltar e a cantar ao ritmo e uma convidativa “Tabanka.

De volta a casa, e após tudo,  percebi que temos todos que: labanta braço e grita liberdade sim!, mas  pelo que foi na data em que foi (1975) da qual serviu o ponto de partida para o que somos hoje, porém em 2015 sou peremptório em dizer que  não o faço, na faço e não faço, a menos que este pais me faça mudar de ideias, porque pra mim o mais importante não é a partida mas sim a chegada, sendo que a este ritmo muitos mais 40 anos de independência teremos de somar a este até eu conseguir “labanta mó e …”.

Nelito

domingo, 5 de julho de 2015

Férias para muitos, para alguns "muitos", início do pesadelo

A sociedade está de férias. Milhares de alunos, jovens e adolescentes, entram de férias por este dia. Penso particularmente nos estudantes que terminam 12º. Os que terminam a universidade serão alvo de uma outra reflexão. Penso sinceramente nos milhares de jovens que terminam o 12º e que não tem recursos para entrar na universidade, não estão formatados para o mercado de trabalho, e nem tão pouco empreender um negócio. Não posso deixar de pensar nos muitos jovens de Safende que já tem 2, 4 ou 6 anos des´saboreando nem trabalho, nem estudo. E os finalistas 2015 vão a somar! O glamour da fita e dos dias de festa pré anunciam o tempo infinito no não estudo não trabalho. Alguns tentam no voluntariado ser útil e suavizar a dureza da realidade. É mas estar vivo implica despesa, no mínimo comer, lavar-se. Procuro um esquema para terminar esta reflexão, não encontro e pronto, dói, mas é desconcertante esta realidade, a realidade dos jovens que “dja finda escola”. Ka finda.

Dino

É bom ser criança", Colónias de férias para Crianças de Safende, de 13 a 31 de julho


São convidados a todos que podem para apoiar, são bem-vindos, desde disponibilidade para acompanhar as crianças, materiais para as  actiuvidades bem como apoio para confecção dos lanches diários.

Cuidar das crianças é cuidar do futuro hoje. Contactar 9253220 ou 593 2211

05 de Julho de 2015, 40 anos depois. “Não tenho (de ter) orgulho de ser Cabo Verdeano”


Numa conferência sobre liderança urbana, participava um jovem de um dos bairros da cintura da Praia centro. Ao abordar uma questão disse literalmente “eu não tenho orgulho de ser Caboverdeano”. As pessoas ficaram desconcertadas e se entre olhavam. O jovem irreverente continuou, “porque eu haveria de ter?”. Tempos depois numa conversa de esquina com um alguém com muitas responsabilidades no país, partilhei este episódio. Antes de escutar bem perguntou com autoridade “mas quem é que disse isto?”. Fitei o nos olhos e lancei que talvez antes de perguntar quem é que disse que tal questionarmos porque é que o jovem fez aquele desabafo. O que é que levaria um jovem a afirmar sem reservas que “não tem de ter orgulho do país” correndo risco de ser considerado anti país, anti patriótico e muitos outros anti! Terminámos a conversa cada um no seu, ele a considerar que não é legitimo, que não é possível em sã consciência alguém não ter orgulho de ser Cabo verdeano e eu a defender que mesmo que pareça ingratidão para o país que nos acolhe, que a pergunta adequada a ser feita é sempre no sentido de indagar o que o leva um jovem a dizer não ser orgulhoso de ser caboverdeano ao invés de perguntar quem é este jovem ou menos ainda achar que é dado adquirido um jovem, entre outros, originário de um bairro com claro abandono das autoridades local e central ,desempregado, que sofre mil injustiças claras e ocultas em Cabo verde ter orgulho automático do país.

Neste 05 de Julho, 40 anos depois, mais do que dia de festa é dia de reflectir porque é que nem todos tem orgulho hoje de ser caboverdeano.

Dino

quarta-feira, 1 de julho de 2015

26 de Julho - Data de Arranque oficial da festividades de Santa Teresinha 2015 - A festa do Amor

A comissão executiva reuniu na 3ª reunião e aprovou a versão 00 do plano. Este ano vamos ter um leque variado de actividades:

Pastoral / liturgico: Procissão e Missa, formação religiosa, festival de música religiosa, etc
Desportivo - Futebol, Boxe, Capoeira, Atletismo, etc

Cultural e recreativo: Colonia de férias para crianças, Miss e Mister Safende, Jogos de Mesa, Safende tem Talento, Pequenos dançarinos, Fotografar Safende etc

Socioeconómicos: Feira de vendas, Tarde de chá com Idosos, Campanha de prevenção do Alcoolismo, Feira de Saude, Formação para Mulheres etc

Desenvolvimento Comunitário: Formação em Liderança, Reflexão sobre os recursos comunitários etc

Saneamento e Ornamentação: Campanha de limpeza, Grafite, Ornamentação, etc

A comissão pretende que seja uma celebração verdadeiramente comunitária.

Postes de iluminação pública deixam de funcionar, favorecendo condutas anti-sociais

Desde há duas semanas que vários postes de iluminação publica deixaram de funcionar causando muitos problemas, desde inexistência de condições para lazer a noite de jovens que praticam street basket até mesmo colocar pessoas que transitam em perigo. "Es ta sucundi na sucuro es ta da alguem ku Pedra ou garrafa" desabafou uma moradora para quem "es ka tem dor de nos, pamodi ki sin ki luz para de cendi es ka ta bem compol?" termina perguntando.