keli ta bai pa tudu mudjer kabu-verdiana, principalmenti pa mudjeris di Safendi
Era o crepúsculo de uma linda madrugada
Oiço o grito de uma flor que desabrocha
Como uma mulher que quer ser amada
Ou o eco de um vazio no meio de uma rocha
O sol tenta espreitar num primeiro olhar
Para ver se a noite ainda está adormecida
Numa manhã sem medo de madrugar
E uma bela noite quase enlouquecida
A chuva ainda cai de mansinho
Ouve-se o primeiro galo a cantar
Pássaros que abandonam o ninho
É hora de começar a semear
Não há mais outro destino a escolher
É o caminho de quem nasceu nesta terra
Nem muito risco a correr
A sementeira é a nossa guerra
A mulher cabo-verdiana canta e chora
Solta um sorriso para alegrar o filho
Mesmo na hora de ir-se embora
Para semear o grão de milho
É uma mulher trabalhadeira
Cuida da casa e da vida
Mas também é uma batucadeira
Que junta o torno à lida A sua voz ecoa uma melodia
É algo que reconforta a alma
E provoca uma grande alegria
Era o crepúsculo de uma linda madrugada
Oiço o grito de uma flor que desabrocha
Como uma mulher que quer ser amada
Ou o eco de um vazio no meio de uma rocha
O sol tenta espreitar num primeiro olhar
Para ver se a noite ainda está adormecida
Numa manhã sem medo de madrugar
E uma bela noite quase enlouquecida
A chuva ainda cai de mansinho
Ouve-se o primeiro galo a cantar
Pássaros que abandonam o ninho
É hora de começar a semear
Não há mais outro destino a escolher
É o caminho de quem nasceu nesta terra
Nem muito risco a correr
A sementeira é a nossa guerra
A mulher cabo-verdiana canta e chora
Solta um sorriso para alegrar o filho
Mesmo na hora de ir-se embora
Para semear o grão de milho
É uma mulher trabalhadeira
Cuida da casa e da vida
Mas também é uma batucadeira
Que junta o torno à lida A sua voz ecoa uma melodia
É algo que reconforta a alma
E provoca uma grande alegria
Num dia de grande calma