terça-feira, 13 de abril de 2021

"Desenho é algo fundamental para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças"

 Janice Gomes, moradora de Safende, estudante do 9º ano na escola Constantino Semedo (Achada S. Filipe), dedica o seu tempo livre a fazer desenho que é uma atividade muito interessante, ajudando no desenvolvimento infantil, sobretudo na forma de se comunicar.


 
Janice que dá muita ênfase ao desenho explicou, que na escola o desenho não deve ser desvalorizado e nem tão pouco limitado. Porque existem alunos a qual querem fazer do desenho a sua área futuramente, portanto, é importante que o desenho seja visto como um recurso necessário, especialmente na Educação Infantil.


“Expresso os meus sentimentos, as minhas ideias e as minhas vontades, principalmente nos momentos em que não consigo-me expressar por meio da linguagem oral e escrita” sustentou.

Gomes revelou que numa conversa com um professor de artes, ele exortou que quando uma criança desenha, ela cria uma ligação entre o mundo imaginário e o real, exterminado as suas visões de mundo. Por meio do desenho é possível perceber, por exemplo, se a criança é tímida, se ela tem autoconfiança e também quais os seus interesses.

 “Sonho em ver um espaço de desenho em Safende como forma das crianças desenvolverem as suas atividades nos tempos livre em vez de estarem na rua a praticarem, a vivenciarem o vandalismo”. Nesta linha, a estudante Janice frisou, que o desenho é algo fundamental para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças.


 É importante salientar, que os estudos apontam, que enquanto a criança desenha, ela desenvolve diversas habilidades. O ato de controlar um lápis ou o giz de cera num movimento de pinça, desenvolve a coordenação motora, além disso, nas atividades com desenhos a criança também desenvolve a criatividade, deixando livre a imaginação, porém, por meio dos desenhos, elas podem re
velar o que se passa na sua mente e o seu coração. Daí a importância de os pais estarem atentos aos desenhos das crianças e, melhor ainda, sentarem periodicamente para desenhar com elas e estreitar esses laços. O próprio fato de a criança preferir desenhar isolada, por exemplo, pode sinalizar que algo não vai bem.


Rita Mota Ramos