Ertizana jovem enfermeira do nosso bairro que presta
serviço no centro de Saude de Tira Chapeu garante nos que as suas mãos não
tremeram e que fez com zelo e calma a triagem mesmo tratando se do paciente Jorge Carlos
Fonseca, Presidente da república.
“Foi gratificante, ele é grande homem além de ser o presidente,
é um homem de conhecimento”. Ertizana concorda que o exemplo do Sr Presidente
pode influenciar mais idosos a escolherem serem vacinadas.
Consciente do desafio de vacinar as idosos a enfermeira
sugere que a sensibilizaçao deve passar tambem pelos filhos e familiares, pois
estes tem peso na decisão.
A nossa enfermeira lembra nos que “ vacina é vida, é das
melhores forma de salvar vida.” E que desde sempre as vacinas foram preciosas
para prevenir e manter saudavel a população.
Sobre eventuais efeitos adversos Ertizana diz que é normal
e que tambem é esperado constrangimentos e acredita que será possivel um tempo
que podemos gritar “dja nu vensi”.
Mas que por enquanto é inteligente os idosos serem vacinados pela dimensão desta
pandemia e com subida de cados diarios confirmados é melhor previnir.
O Presidente da República assegurou que não sentiu nenhum
receio ao ser vacinado com a AstraZeneca e apelou a todos os cabo-verdianos que
quando for a sua vez, que tome a vacina com “confiança” e “esperança”, porque
só assim se pode vencer a pandemia da covid-19.
Instou aos cabo-verdianos a pôr os “receios” e as
“fantasias” de lado, de modo a terem uma atitude “positiva” de colaboração com
as entidades sanitárias, pelo que espera que depois dele venham a aderir à
vacinação e que a meta que foi estabelecida possa de facto ser cumprida, que é
os 70 por cento (%) da população vacinada até o final deste ano.
Por seu lado, o ex-Presidente da República, Pedro Pires,
que também aderiu ao acto de vacinação no Centro de Saúde de Achada Santo
António, disse que não há outra saída a não ser recorrer à vacinação.
Destacou, por isso, a importância da vacinação,
salientando que estava convencido que poderia “estar livre da vacinação”, só
que, precisou, o estado epidemiológico no País, particularmente na Cidade da
Praia, “agravou-se”, houve um aumento do número de infectados pela covid-19,
sendo assim, reiterou, “a saída é vacinação”.
“Vacinação não é nenhum bicho de sete cabeças, passamos
toda a vida a fazer vacinação, hora contra isso, hora contra aquilo”, disse,
lembrando da sua primeira vacinação contra varíola, há mais de 70 anos.
Pedro Pires sublinhou que se deve encarar a vacinação com
“realismo” e “otimismo” porque, conforme precisou, pensa que “não há grandes
riscos”, mas que caso haja riscos, são “ínfimos” e “não tem impacto”.
Redação
SO