E
com tristeza que a cidade e o país inadvertidamente quer ligar este desvio do
nobre voluntariado com Safende. Não, não nos representa de todo. O voluntariado
promovido e que inspira Safende não tem viés exploratório da condição das
pessoas. Ela se fortalece no reforço da auto-estima de cada um e não se
compadece com o alegrar-se da dependência do outro para bancarmos o one show. A
propulsora desta forma de ajudar são o pessoal de uma certa seita, de que nós
todos temos conhecimento, que invadem na calada da madrugada as nossas casas
com humilhantes cenas de fragilidades humanas para de seguida mostrar o show
off da palhaçada da gota de agua que desfaz milagres. Gotas estas que neste
momento que mais precisamos denunciam a si próprios que não é para qualquer
problema como berram na radio e televisão de sinais abertos. Estiveram fechadinhos
a dizer que afinal não curam sida, cancro, quanto mais o Covid19. Então é tudo
mentira!? - É mermão! O templozão que alugam garagens e enchem de cadeiras
brancas nas nossas vilas onde como que perseguindo os paços dos concelhos não
cura nada, tem medo do Covid-19, apesar de passar a vida a enganar os mais
fragilizados emocionalmente e espiritualmente ou que a desgraça lhes tenha
caido em cima com aquilo que juridicamente se chamou de coerção psicológica
irresistível! E diante disto os nossos
governantes, a nossa massa critica que detém a ciência, o ministério de saúde,
as universidades calam. Incluindo o Governo!
Dizia,
a lição do voluntariado no bairro amado é pro-pessoas, long time ago, para que
as pessoas tenham desejo sincero e condições para reverter sua condição de
pobre e não permanecer no ciclo vicioso. Tem que ser assim! Ninguém deve ganhar
tirando o pouco de dignidade que ainda resta aos que são vulneráveis. Não tem
que ser assim!
Fomos
longe demais!? Nem por isso. Podemos reflectir isso e aprimorar. As pessoas são
o essencial.
Dino Gonçalves