quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Podemos comunicar melhor



O homem é um ser em comunicação. Desde sons, fumo, telefone, pombos, email, até ao universal do gesto, vivemos e dependemos da comunicação.

No hospital da Praia uma Sra. estava aborrecida até ao limite porque não lhe deixaram ver o seu familiar doente. O Sr. na portaria, trajado a rigor, com toda a energia e “rostu runho” era a cara da ordem vinda da direcção ou de lá não sei quem!

A Sra. de um lado e o Sr. do outro, quase que se agrediam, pagavam a factura pelo erro de comunicação. Comunicação esta que veria da direcção do hospital ou dos serviços gerais do hospital. Qual seria o impacto se o Sr. da portaria abordasse a sra com um “Sra. Imaginamos a sua ansiedade e sentimos muito pelo seu familiar hospitalizado, tendo em conta o estado de saúde dele visitas neste momento não é bom para ele. Sabemos que a Sra. quer o melhor para ele nos queremos o melhor para o seu doente”?

Comunicando assim até aquele com XIS manipulado se derreteria e provavelmente iria esclarecer outros, que essa directiva tem o nobre objectivo de não prejudicar o familiar hospitalizado, com visitas inadequadas.
Mas não, a verdade é que não se comunica bem e vai se deixar tudo nas mãos do Sr. da portaria, que deve desenrascar com as pessoas.

Essa comunicação deficitária ou não - comunicação é quase que cartão-de-visita das entidades em CV, as públicas em particular. Cuidar deste aspecto poderia nos ajudar muito a poupar stress, mormente num tempo de stress por excelência – um tempo de crise!

Imagem: Net
Texto: Dino