O homem é um ser em comunicação. Desde sons, fumo, telefone,
pombos, email, até ao universal do gesto, vivemos e dependemos da comunicação.
No hospital da Praia uma Sra. estava aborrecida até ao
limite porque não lhe deixaram ver o seu familiar doente. O Sr. na portaria,
trajado a rigor, com toda a energia e “rostu runho” era a cara da ordem vinda
da direcção ou de lá não sei quem!
A Sra. de um lado e o Sr. do outro, quase que se agrediam,
pagavam a factura pelo erro de comunicação. Comunicação esta que veria da
direcção do hospital ou dos serviços gerais do hospital. Qual seria o impacto se o Sr. da portaria abordasse a sra
com um “Sra. Imaginamos a sua ansiedade e sentimos muito pelo seu familiar
hospitalizado, tendo em conta o estado de saúde dele visitas neste momento não
é bom para ele. Sabemos que a Sra. quer o melhor para ele nos queremos o melhor
para o seu doente”?
Comunicando assim até aquele com XIS manipulado se
derreteria e provavelmente iria esclarecer outros, que essa directiva tem o
nobre objectivo de não prejudicar o familiar hospitalizado, com visitas
inadequadas.
Mas não, a verdade é que não se comunica bem e vai se deixar
tudo nas mãos do Sr. da portaria, que deve desenrascar com as pessoas.
Essa comunicação deficitária ou não - comunicação é quase
que cartão-de-visita das entidades em CV, as públicas em particular. Cuidar
deste aspecto poderia nos ajudar muito a poupar stress, mormente num tempo de
stress por excelência – um tempo de crise!
Imagem: Net
Texto: Dino