quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um assunto muito sério: alegria e bom humor


Depois do barulho, da festa e dos encontros natalinos, voltamos à vida normal, com seus horários, obrigações e afazeres. Para o homem e a mulher que vivem submersos no niilismo da cultura atual, a volta à rotina provoca horror, estresse e muitas hipocondrias. Esse fenômeno revela a enfermidade do nosso tempo: a solidão da pessoa e a cegueira existencial que impede a apreciação da beleza da vida diária.

O descanso nos é pedido pelo Criador (cf. Gn 2, 1-3). A festa é expressão, privilegiada, da necessidade que o ser humano tem da alegria para uma existência bem vivida. Ao mesmo tempo, ela tem que ser um estímulo para encararmos com energia renovada cada nova semana e cada período pós-férias.

O insuportável do viver de cada dia vem da carência de alegria nas coisas que fazemos, experimentamos ou vivemos. Isto acontece, entre outros motivos, por causa da falta de realismo na nossa visão de vida pessoal, social e profissional, ou, simplesmente, porque nos sobra irritação, coisa que deteriora o clima familiar e geral.
Vamos começar este inquietante 2013 com o firme propósito de redescobrir a beleza e a alegria da nossa rotina? Eu proponho o remédio do bom humor, da gentileza e da compreensão. Quantos problemas se solucionariam se evitássemos os maus modos e exercitássemos o apostolado do sorriso!