sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Profissionais de serviço social, se não se imporem, quem se imporá por vós?


Participei numa conferência com uma presença significativa de jovens universitários, e grande parte do serviço social formados e prestes a formarem-se.

Nos dados que foram apresentados disse-se algo do tipo: 2/3 dos estudantes superiores em CV estão nas áreas de ciências sociais. As tantas fiquei com impressão de que passou se a ideia de que o serviço social é um curso “menor”. Para ser sincero, as tantas mesmo era como que um desprezo per aqueles que escolheram essa área. Pena é que esses jovens não se indignaram. Foi um silencio como que aprovando esta sentença. Pus-me logo a pensar…mas o que se passa connosco! Numa cidade em que o serviço social parece praticamente inexistente; escolas não têm profissionais de serviço social;  nas ruas encontramos pessoas que a vista nú demandam de um profissional dessa área; famílias não têm acompanhamento adequada a esse nível. Orientação pessoal e vocacional é apenas esperança ainda.

Como é que então temos a coragem de dizer que não tem lugar para os profissionais de serviço social? Ca para mim ficou claro que em Cabo Verde estamos a pensar que o trabalho do profissional de serviço social deve ser no “amadorismo” e na boa vontade e ponto final.

Deixemos de brincar gente, trabalho social profissional e competente não pode ser secundado. A factura que podemos pagar é daqui 5 / 10 anos produzir muitos corpos em mentes desequilibradas; muitos diamantes demasiadamente duros para serem aproveitados…ainda vamos a tempo de dar a volta e dar devido respeito e consideração pela importância do profissional de serviço social!
Profissionais de serviço social, se não se imporem, quem se imporá por vós?

Dino