Participei numa conferência
com uma presença significativa de jovens universitários, e grande parte do
serviço social formados e prestes a formarem-se.
Nos dados que
foram apresentados disse-se algo do tipo: 2/3 dos estudantes superiores em CV estão
nas áreas de ciências sociais. As tantas fiquei com impressão de que passou se
a ideia de que o serviço social é um curso “menor”. Para ser sincero, as tantas
mesmo era como que um desprezo per aqueles que escolheram essa área. Pena é que
esses jovens não se indignaram. Foi um silencio como que aprovando esta
sentença. Pus-me logo a pensar…mas o que se passa connosco! Numa cidade em que
o serviço social parece praticamente inexistente; escolas não têm profissionais
de serviço social; nas ruas encontramos
pessoas que a vista nú demandam de um profissional dessa área; famílias não têm
acompanhamento adequada a esse nível. Orientação pessoal e vocacional é apenas
esperança ainda.
Como é que então temos
a coragem de dizer que não tem lugar para os profissionais de serviço social? Ca
para mim ficou claro que em Cabo Verde estamos a pensar que o trabalho do
profissional de serviço social deve ser no “amadorismo” e na boa vontade e
ponto final.
Deixemos de
brincar gente, trabalho social profissional e competente não pode ser
secundado. A factura que podemos pagar é daqui 5 / 10 anos produzir muitos
corpos em mentes desequilibradas; muitos diamantes demasiadamente duros para
serem aproveitados…ainda vamos a tempo de dar a volta e dar devido respeito e consideração
pela importância do profissional de serviço social!
Profissionais de
serviço social, se não se imporem, quem se imporá por vós?
Dino