sábado, 13 de abril de 2019

70 Anos de Declaração Universal dos Direitos Humanos



No âmbito da campanha dos “70 anos sobre a declaração universal dos direitos humanos”, a Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC) em parceria com a Associação Comunitária Amigos de Safende, realizou no dia 10 de abril uma conversa aberta com a comunidade de Safende. Marcaram igualmente presença elementos da CNDHC e o artista Hilário Silva que animou a conversa com a sua música “Nos Tud Tem Direito”, sob o lema “direitos humanos e a sua história”.

Segundo a Presidente da CNDHC Zaida Morais de Freitas, o ponto fulcral da conversa era dar às pessoas a oportunidade de conhecerem a história dos direitos humanos.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou um apelo para uma reflexão intensa e profunda sobre a importância de cada um dos 30 artigos que compõem a declaração.
“Queremos que as pessoas conheçam os seus direitos e que saibam onde procurar ajuda quando estes forem violados”, realçou Zaida Freitas.
A realização dos Direitos Humanos, é um processo contínuo e permanente, e demanda o engajamento e o envolvimento do Estado, das Instituições e da Sociedade Civil.
“Para que tenhamos uma sociedade de paz e de justiça, almejada por todos, somos desafiados a desempenhar o nosso papel para que os Direitos Humanos sejam uma realidade na vida de cada um, todos os dias”, complementou a presidente da CNDHC.

O jovem Rolando Cabral frisou a importância da educação. Ele afirmou que muitas vezes, muitos alunos abandonam os estudos por falta de recursos financeiros. Em jeito de questionamento Cabral diz que “No artigo 26 está citado a educação de qualidade, mas só podemos estudar se tivermos dinheiro. Se os pais não têm um emprego como é que podem custear os estudos dos filhos”?
Zaida Freitas afirmou que ainda há muito por fazer no que tange aos artigos. Ela salientou que é importante reconhecer os ganhos alcançados desde a criação da declaração, como construção de centros de saúde que antes não existia, escolas, entre outros.
A presidente da CNDHC apela a todos os cidadãos para que façam a sua parte, defendendo os direitos humanos.