No
âmbito da campanha dos “70 anos sobre a declaração universal dos direitos humanos”,
a Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC) em parceria
com a Associação Comunitária Amigos de Safende, realizou no dia 10 de abril uma
conversa aberta com a comunidade de Safende. Marcaram igualmente presença elementos
da CNDHC e o artista Hilário Silva que animou a conversa com a sua música “Nos
Tud Tem Direito”, sob o lema “direitos humanos e a sua história”.
Segundo a
Presidente da CNDHC Zaida Morais de Freitas, o ponto fulcral da conversa era
dar às pessoas a oportunidade de conhecerem a história dos direitos humanos.
O
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou um apelo
para uma reflexão intensa e profunda sobre a importância de cada um dos 30
artigos que compõem a declaração.
“Queremos
que as pessoas conheçam os seus direitos e que saibam onde procurar ajuda
quando estes forem violados”, realçou Zaida Freitas.
A
realização dos Direitos Humanos, é um processo contínuo e permanente, e demanda
o engajamento e o envolvimento do Estado, das Instituições e da Sociedade
Civil.
“Para
que tenhamos uma sociedade de paz e de justiça, almejada por todos, somos
desafiados a desempenhar o nosso papel para que os Direitos Humanos sejam uma
realidade na vida de cada um, todos os dias”, complementou a presidente da
CNDHC.
O
jovem Rolando Cabral frisou a importância da educação. Ele afirmou que muitas
vezes, muitos alunos abandonam os estudos por falta de recursos financeiros. Em
jeito de questionamento Cabral diz que “No artigo 26 está citado a educação de
qualidade, mas só podemos estudar se tivermos dinheiro. Se os pais não têm um
emprego como é que podem custear os estudos dos filhos”?
Zaida
Freitas afirmou que ainda há muito por fazer no que tange aos artigos. Ela
salientou que é importante reconhecer os ganhos alcançados desde a criação da
declaração, como construção de centros de saúde que antes não existia, escolas,
entre outros.
A
presidente da CNDHC apela a todos os cidadãos para que façam a sua parte,
defendendo os direitos humanos.