segunda-feira, 16 de junho de 2014

VIOLÊNCIA URBANA 10 ANOS DO FENÓMENO: ESCUTANDO VÍTIMAS, AGRESSORES. RESPOSTAS E DESAFIOS PARA A SUA ERRADICAÇÃO. PARTE 4

APELOS: QUE PODEMOS FAZER?

Do debate que se seguiu, surgiram algumas pistas como propostas de acção. Um jovem propôs uma actuação mais prática, com projectos nas comunidades a favor dos jovens. Há jovens com muitos talentos que é preciso potenciar (no futebol por exemplo).
Uma responsável da administração Interna lembrou que o seu ministério já deu passos nesse sentido com o trabalho de proximidade em algumas comunidades, em colaboração com algumas associações.

Acrescentou que os custos para garantir a segurança colectiva são enormes financeiramente, e também em termos psicológicos, pois os agentes da polícia trabalham cada vez mais sob um stress constante.
Um membro da comunidade católica desafiou os cristãos a se aproximarem desses jovens e mostrar-lhes um caminho diferente.  Referiu à necessidade das famílias voltarem a criar espaços de oração diária, como tempos antigos.

O representante dos pais afirmou que a solução tem de passar pelos próprios jovens que devem tomar consciência do mal que fazem a si e aos outros. Que cabe a esses jovens interpelarem a si próprios e aos seus colegas sobre o que está a acontecer. E lembrou que os jovens cristãos têm uma missão particular, pois cabe a eles aproximarem-se desses jovens e tentar saber o que se passa com eles. E os jovens cristãos devem escolher firmemente Jesus Cristo e decidir que será Ele o companheiro para a Vida.

Para as duas enfermeiras, a Igreja deve continuar esse trabalho porque é fundamental. A igreja, lembraram, possui uma força própria. E esta paróquia deve incentivar outras a seguirem o mesmo caminho.

No próximo dia 19 de junho, pelas 18h00, vai se debater “O Papel da Igreja no Combate à Violência Urbana”.