Do debate
que se seguiu, surgiram algumas pistas como propostas de acção. Um jovem propôs
uma actuação mais prática, com projectos nas comunidades a favor dos jovens. Há
jovens com muitos talentos que é preciso potenciar (no futebol por exemplo).
Uma
responsável da administração Interna lembrou que o seu ministério já deu passos
nesse sentido com o trabalho de proximidade em algumas comunidades, em
colaboração com algumas associações.
Acrescentou
que os custos para garantir a segurança colectiva são enormes financeiramente,
e também em termos psicológicos, pois os agentes da polícia trabalham cada vez
mais sob um stress constante.
Um membro
da comunidade católica desafiou os cristãos a se aproximarem desses jovens e
mostrar-lhes um caminho diferente.
Referiu à necessidade das famílias voltarem a criar espaços de oração
diária, como tempos antigos.
O
representante dos pais afirmou que a solução tem de passar pelos próprios jovens
que devem tomar consciência do mal que fazem a si e aos outros. Que cabe a
esses jovens interpelarem a si próprios e aos seus colegas sobre o que está a
acontecer. E lembrou que os jovens cristãos têm uma missão particular, pois
cabe a eles aproximarem-se desses jovens e tentar saber o que se passa com
eles. E os jovens cristãos devem escolher firmemente Jesus Cristo e decidir que
será Ele o companheiro para a Vida.
Para as
duas enfermeiras, a Igreja deve continuar esse trabalho porque é fundamental. A
igreja, lembraram, possui uma força própria. E esta paróquia deve incentivar
outras a seguirem o mesmo caminho.
No próximo
dia 19 de junho, pelas 18h00, vai se debater “O Papel da Igreja no Combate à
Violência Urbana”.