Foi aos ritmos da batida desta musica que acordei. Depois
de uma certa repetição decidi então levantar- me e, desprovido do (pré)
conceito a volta do dia 5 de Julho, tentei intender o porquê da prepotente voz mandar-me, melodicamente fazer
táis actos.
Peguei o computador e,
numa rápida conversa com o Google, da qual:
Eu: Bom dia Sr. Google!
Google: Bom dia meu
caro amigo!
Eu: Desculpe incomodar logo de manhã, mas alguém
através das ondas de um rádio me disse: “labanta braço bu grita bu liberdade(2x),Grita
povo libertadu..”, e queria entender esses conceitos afim de saber se os faço ou
não!
Google: aqui tens: “Liberdade significa o direito
de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria
vontade, desde que não
prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém”.
Google: Espero ter ajudado
Eu: Ajudou sim,
obrigado e tenha um bom dia!
Fechei o computador e pus-me a pensar e por momentos
meu braço ficou em baixo sustentado no facto de que entre tantos outros motivos,
hoje, um cidadão comum a partir de uma
certa hora não pode andar por determinados caminhos sob pena de ficar sem os
seus pertences….
Tomei um banho, o pequeno almoço e saí a procura de
alguém que ajudasse a minha mão a levantar, depois de algumas horas de conversa
com um amigo e, sem dar por min estávamos na avenida “Cidade Lisboa” onde muitas pessoas
tinham as mãos na altura a saltar e a cantar ao ritmo e uma convidativa “Tabanka.
De volta a casa, e após tudo, percebi que temos todos que: labanta braço e grita
liberdade sim!, mas pelo que foi na data
em que foi (1975) da qual serviu o ponto de partida para o que somos hoje,
porém em 2015 sou peremptório em dizer que não o faço, na faço e não faço, a menos que
este pais me faça mudar de ideias, porque pra mim o mais importante não é a
partida mas sim a chegada, sendo que a este ritmo muitos mais 40 anos de
independência teremos de somar a este até eu conseguir “labanta mó e …”.
Nelito