"Foi possível ver o bairro com novos olhares" Ivan Moreira no prefácio Diagnóstico Comunitário actualizado Safende 2020

 

Tive o enorme privilégio de colaborar como animador comunitário na elaboração deste grande instrumento de estudo e ao mesmo tempo de orientação no processo de desenvolvimento do nosso amado bairro.

Foram momentos muito peculiares, que eu me lembra, foi a primeira vez que estudei e tive conhecimento do meu próprio bairro como um misto de observador actor. Foi possível ver o bairro com novos olhares. Ainda recordo me andando com alguns amigos do bairro e estudantes dos cursos de Criminologia e de Arquitetura, vendo os principais pontos do bairro, andando nos becos do “street” procurando os pontos críticos e as vias de acesso. O diagnóstico que se apresenta é fruto de um trabalho colaborativo (os moradores e amigos do bairro).

Ficam me gravados na memória algumas feições e gestos dos moradores de Safende baixo a verem nos com alguma "curiosidade" com mapas nas mãos e a andar nos becos a procura de saídas.  A elaboração deste diagnóstico teve um gosto especial, ele foi o reflexo das aspirações dos moradores, nós fomos, os produtores e seremos os beneficiários do mesmo. Estou convicto que será um passo, mais um, para entregar um Safende melhor aos Safendenses pós 50.  

De certeza que todos quantos puderem ter esta ferramenta vão mergulhar num profundo descobrimento do nosso bairro neste diagnóstico comunitário actualizado no ano de 2020 que a história marca 50 anos de Safende e a covid9 pós em prova a nossa resiliência enquanto zona amada. Boa Leitura, Ivan Moreira – animador comunitário

O Diagnóstico Comunitário actualizado Safende 2020 encontra-se dividido em 5 seções, sendo que na primeira é apresentada a abordagem metodológica, na segunda o perfil urbanístico, demográfico e do grupo doméstico, na terceira é discutida a situação social a partir dos termos inclusão social e resiliência urbana, na quarta é apresentada a situação criminal e na quinta é feita uma reflexão sobre o termo smart city e sua aplicação no contexto cabo-verdiano no geral e praiense em particular. As recomendações e/ou sugestões do diagnóstico são apresentadas na parte referente á conclusão.    

Encerramento da Formação realizada no âmbito do Projeto “Informar e formar para proteger Safende”, apoiado e Financiado Pelo CCS-SIDA/Fundo Global, a ter lugar na #KAZADAMIZADI

 

 

Encerramento da Formação realizada no âmbito do Projeto “Informar e formar para proteger Safende”, apoiado e Financiado Pelo CCS-SIDA/Fundo Global, a ter lugar na #KAZADAMIZADI Safende, pelas 14:30 hoje dia 23 de setembro.

 Informar, consciencializar e capacitar 500 moradores para mudança de comportamentos e atitudes face as ISTs, VIH-SIDA e o novo corona vírus COVID-19 nas diversas subzonas do bairro é a proposta a ser implementada pois Cabo Verde contabiliza hoje mais de 5000 casos de Covid19 sendo mais de 500 ainda activos. Esta situação exige de todos e cada um atitudes assertivas. A assertividade nas atitudes num bairro como o nosso não é automática porquanto as pessoas se veem em tensão entre a busca pela sobrevivência e a necessidade de informações adequadas. Uma formação e informação de qualidade ajuda a mitigar este risco. As outras situações que sempre enfrentávamos como comunidade não desapareceram com o COVID19 tal como as IST e o VIH em particular. Assim justifica-se aproveitar de toda a experiencia acumulada de intervenção comunitária e dar um contributo necessário a saúde comunitária com animadores capacitados especificamente para esta tarefa, uma ampla campanha comunitária capaz de engajar e transformar a comunidade para a auto responsabilidade e adoptarmos um estilo de vida condizente com as altas restrições que a Covid19 nos impõe.

A Associação Comunitária amigos de Safende é uma pessoa jurídica de direito privado independente, sem fins lucrativos criada a partir da união dos moradores e amigos de Safende com o objetivo, entre outros, de reflectir em comunidade os principais assuntos da vida comunitária nomeadamente educação, saúde, segurança, desporto, economia e coesão comunitária bem como organizar e centralizar as forças dos moradores e amigos da comunidade para representar de maneira mais eficaz interesses comuns dos moradores perante entidades parceiras nacionais e ou estrangeiras.

Moradores denunciam falta de água em meio à pandemia em Safende

Falta de água indigna os moradores do Bairro Amado, Safende, cidade da Praia, que há mais de dois meses se transformou numa ginástica diária. A falta do líquido precioso deve-se ao arrebentamento de um tubo. A situação piorou ainda mais com as cheias das últimas chuvas.

Para driblar esta situação, o morador Gilson Rodrigues sente-se obrigado a recorrer aos familiares e amigos dos bairros vizinhos, nomeadamente Achada São Filipe, Fazenda, Plateau e Calabaceira à procura de água.

Em plena pandemia, quando a higienização das mãos é uma das principais medidas no combate ao novo Coronavírus, os moradores de Safende estão com dificuldades até para beber.  Revelam-se apreensivos com a falta deste recurso elementar, necessário para medidas básicas de higiene e essenciais no combate ao novo Coronavírus.

Nesta linha a moradora de Alto Safende, Sonia Tavares, devido à ausência de água canalizada tem de se deslocar a fim de conseguir apanhar a água no chafariz. Sublinha ainda, que muitas vezes, tem de optar por dias de menor movimento para evitar a aglomeração de pessoas.

No que diz respeito às aglomerações, Gilson Rodrigues considera que, muitas famílias estão a ser “obrigadas” a não acatar as recomendações do Ministério da Saúde em relação à lavagem das mãos e das roupas justamente porque não há água.

Em Safende, cada garrafão de 25 litros de água custa no mínimo 50 escudos, sendo que 3 ou 4 garrafões não são suficientes para as necessidades diárias de uma habitação com vários familiares.

Conforme explica Willy Lopes, para sobreviver no meio desta situação teve de se acudir com a água das chuvas que conseguiu verter para reservatórios. Entretanto, muitas vezes, tem mesmo de se desenrascar apenas com um garrafão para beber.

O desejo da população de Safende é que não falte este precioso líquido, e que algum dia possam ter água canalizada de uma ponta à outra do bairro. Reclamam ainda da dificuldade em realizar as atividades domésticas devido à falta de abastecimento de água potável.

Eunice Marlize Borges

Em relação a domínio das ferramentas do office 31% dizem não conseguem produzir um documento em word, power point ou excel.

 

Hoje 19/09/2020 foi um dia marcante para Safende. Arrancamos oficialmente a primeira turma com jovens de Safende. Esta possibilidade de parceria com a NOSI no quadro do Smart Safende através dos laboratórios WebLab foi uma oportunidade para conhecer as habilidades e competências dos jovens que se inscreveram nesta iniciativa.

Dos 52 inscritos foi possível iniciar nesta primeira fase com 36 pessoas representando a volta de 60% da procura.

86% dos inscritos pertencem a faixa etária 16 a 35 anos, indicando que a maioria esmagadora são jovens. Os inscritos com 8 a 12 anos, portanto crianças forma 10%. A faixa 13 a 15 e os que tem mais de 35 anos tiveram juntos uma inscrição de cerca de 4%.

As mulheres foram as que mais se inscreveram sendo 58%, enquanto que 42% dos inscritos são homens. Um desequilíbrio a favor das mulheres de quase 20 pontos percentuais.

Quanto a morada Fundo Riba e Safende baixo tiveram juntos 42% dos inscritos, sendo cada um 21%. De notar que 19% dos inscritos não são moradores de Safende. A seguir vimos que são os moradores de Fundo Safende com 17% de inscritos. Safende meio inscreveram 13% e os restantes 8% são moradores de Alto Safende.

Quanto a curso escolhido, 75% optaram por multimédia. Aqueles que escolheram Robótica foram 14%. Os demais inscritos escolheram Scratch e Html, 11%.

Os dados dos inscritos mostram que 21% não tem acesso a computador. A maioria deles, 54% tem acesso via portátil e 25% responderam que tem acesso a computador em casa ou com vizinho.

Dos inscritos 21% afirmam não terem competência de enviar e ou receber email. 79% respondem possuir esta competência. Em relação a domínio das ferramentas do office 69% diz que consegue produzir um documento em word, power point ou excel. Os restantes 31% dizem que não conseguem. 

Quando perguntados se fazer uma pesquiza sobre um assunto ou um tema na internet quase todos dizem que podem isto é 92%. Igualmente 90% dos inscritos responderam que sabem navegar nas redes sociais como facebook, twiter os instagram.

Este pequeno exercício permite nos concluir que temos uma grande necessidade e oportunidade de trabalhar para fortalecer competências, melhorar o acesso e a conectividade em Safende e assim contribuir para melhorar a inclusão, igualar acessos a potencialidade que o mundo digital oferece. Contamos com todos para reforçar os aspectos que estamos bem e superar os muitos desafios que temos ainda para podermos falar de um bairro digital Friendly .

Safende afectado pelas chuvas de 12 de setembro que assolou a Praia

Djuntu cu bairros de Pensamento, Castelão, Paiol de Coqueiro e Jamaica nu foi txeu afetado pa estragu des txuba provocanddo perdas e dor na nos familias.

Situason ainda é dificil pamod previson de tempo ta cre fla ma pod cai mais txuba di hoje ti sugunda ou terça fera!

Imagem mais belo des dia é kel de jovens, homens e mudjeris ta socorri familias ki tevi mais probema. Kela ki ta significa real ser safendense.

Nu fika atentu uns na otus. Nu protegi di covid19 e stendi mo pa nos vizinhus ki pod sta passa mais dificuldades. Dja nu sta aciona amigus e parceiros de bairro pa djuntu ku nos nu labanta e repara stragus ki kontise. Nu permaneci djuntu, #AnosÉsafende