M é um adolescente franzino e rosto leve. Subitamente conhece
peripécias no frequentar das aulas. Começa a frequentar amigos tendencialmente
com comportamentos pouco adequados para quem continuar estudos ou ter uma
profissão, mesmo no aprendiz.
M já não se mostra muito aberto a abordagens serenos, sua
linguagem começa a ser em volume altíssimo e no estilo “nada a ver”. Não esta
muito para chatice de brincar com seus pares, futebol ou outros divertimentos
menos arriscados.
Há 04 dias sofreu uma pancada supos
tamente com pedra ou
outra arma de arremesso. Estava na companhia de amiguinhos. Ele diz que não
sabe como aconteceu. Os amiguinhos juram
também que não sabem o que passou nem quem agrediu. M encontra-se internado.
Por esta hora sente que os amiguinhos não são amigos e que
esta sozinho. Este episódio pode faze-lo mudar de rumo ou enveredar para o beco
da violência pois já tem “inimigos” potenciais e sem rosto e “dje conxi dor”. Fazer agora outros sentirem dor também é "legitimo".
Já afirmávamos que esta sociedade tem fracas estruturas e abordagem
praticamente inexistente para prevenção primária da violência. Quem deve fazer
isso? Todos…ninguém! …e vemos sonhos se desfazerem. O ciclo faz o seu curso…geramos
mais mentes violentos!
Imagem: net
Texto-: Dino