A pobreza é uma atroz realidade com que uma grande parte do Planeta se depara. Muitos seres humanos continuam a viver, e a morrer, em condições degradantes.
Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas (20% da população mundial), vive penosamente abaixo do limiar da pobreza (com menos de um dólar por dia), aproximadamente 850 milhões sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Nos países em desenvolvimento, mais de 1000 milhões de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo. Um quinto da população não tem expectativas de vida para além dos 40 anos de idade, 160 milhões de crianças são subnutridas, 110 milhões não recebem educação primária e meio milhão de mulheres morre anualmente durante o parto. Estes são escassos exemplos das sérias catástrofes que a pobreza, directa ou indirectamente, tem vindo a desencadear.
Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas (20% da população mundial), vive penosamente abaixo do limiar da pobreza (com menos de um dólar por dia), aproximadamente 850 milhões sofrem de fome e 30 mil morrem de causas directamente relacionadas com a pobreza.
Nos países em desenvolvimento, mais de 1000 milhões de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo. Um quinto da população não tem expectativas de vida para além dos 40 anos de idade, 160 milhões de crianças são subnutridas, 110 milhões não recebem educação primária e meio milhão de mulheres morre anualmente durante o parto. Estes são escassos exemplos das sérias catástrofes que a pobreza, directa ou indirectamente, tem vindo a desencadear.
Embora de uma forma insuficiente e desigual, o mundo alcançou progressos reais no domínio da realização do primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio: erradicar a pobreza extrema e a fome, reduzindo para metade, entre 1990 e 2015, a proporção de população cujo rendimento é inferior a um dólar por dia.
Os países da África Subsaariana, nomeadamente Moçambique, têm registado progressos demasiado lentos em matéria de realização deste objectivo.
A oito anos da data-limite fixada, ainda são muitos aqueles que acreditam que, apesar dos resultados actuais, o alcance do primeiro objectivo é uma missão possível e comportável em termos de custos. A sua consecução, porém, depende de muitos factores, mas nenhum parece ser mais importante do que o estabelecimento de uma parceria global para o desenvolvimento, tal como prevê o oitavo objectivo do Milénio. Para isso, é preciso que os países desenvolvidos façam um enorme esforço no domínio da ajuda, da redução do endividamento e das concessões comerciais e, naturalmente, no combate à corrupção. Do mesmo modo é necessário que os países em vias de desenvolvimento façam esforços importantes para reformular os seus programas de desenvolvimento.