O
professor João Viera Gonçalves, mais conhecido como senhor PI ou 3.14, que
começou a trabalhar como professor com apenas 23 de idade, agora com 69 anos é
um dos professores mais antigo do Bairro de Safende.
O
seu primeiro trabalho como professos foi em Gudeia interior de Santa Cruz, de
seguida foi para São Jorge dos Órgãos, depois foi para Granja onde ganhou muita
experiencia com os pedagogos, psicólogos e os visitantes estrangeiros que
visitavam o local.
“Quando digo muitas experiencias é porque me ajudaram a complementar melhor muitas coisas” assegura.
Pi considera que ser professor é uma grande honra, principalmente quando encontra com os ex-alunos, embora haja aqueles que dizem que foram muito castigados por mim, mas nem sempre castigávamos os alunos por má-fé, ou seja, queríamos que os alunos aprendessem de igual forma, no entanto, há aqueles que sempre me honram ao dizer que sou um bom professor.“Antigamente
não era fácil lidar com uma sala com cerca de 50 alunos, no caso de a metade
não transitar de classe quem seria o culpado era o professor, isto é, o
professor não era competente o suficiente para trabalhar os esses alunos.
Portanto, tinha que dar o meu máximo porque senão ganhava fama de um mau
professor” frisa Pi.
O
mesmo adianta que tem muitos momentos que considera ser marcante como
professor, contudo lembra se de uma aluna que sempre elogia o como sendo um
’pai’. “sinto-me honrado por ter feito um bom trabalho”.
Pi
sublinha que em todas as camadas sociais tiveram alguém que passou por ele,
desde engenheiros, diretores, jornalistas e entre outros.
O
professor conta, ao longo dos anos tirou a lição de que “burro” não existe, ou
todos somos “burros” ou todos somos inteligentes porque um professor não sabe
de tudo, e que todos os dias se aprende algo diferente.
Eunice Marlize Borges/Rita Mota Ramos.