Para marcar o dia do feriado Municipal, a Rede das Associações Comunitárias e Movimentos Sociais da Praia (RACMS), fez o lançamento da campanha “Praia sem Covid-19” na KazaDamizadi, bairro de Safende. Este evento teve como parceiros a Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, o Instituto de Desporto e da Juventude e Instituto Nacional de Saúde Pública.
Esta
campanha, de acordo com o Gerson Pereira, foi apresentada a alguns parceiros
que responderam prontamente e que mostraram disponibilidade em abraçar a causa
para que realmente consiga ter uma “Praia sem covid-19”, com o engajamento de
todos.
“Sentimos
que nós como lideres comunitários e guardiões da nossa comunidade precisamos de
fazer algo, deste modo, devemos engajar no lema “Nha Zona Sem Covid-19, Fazi bu
parti”, cujo tem o objetivo nos próximos 6 meses reduzir a propagação da
pandemia no Capital” frisou.
Declarou
o membro da RACMS, que esta campanha resultou a partir de duas pilares
importantes, o primeiro refere a vigilância comunitária, a fim de saber e
conhecer a hora de atuar, porque as pessoas já se encontram informadas, contudo
não estão a colocar em prática. O segundo diz respeito a comunicação, uma vez que,
é preciso adotar uma nova forma de se comunicar, ou seja, uma comunicação mais assertiva,
impactante e direcionada (cartazes, slogan, lava mão em alguns bairros e entre
outros).
Nesta
mesma linha o presidente do Instituto de Desporto e da Juventude (IDJ),
Frederic Mbassa, adiantou que a pandemia tem se afetado todas as pessoas e de
todas as faixas etárias, à vista disso, é necessário que se junte todos e que
se prepararem o caminho, com o propósito de haver um abaixamento da covid-19,
essencialmente na Cidade da Praia.
“Nós devemos ter a consciência do que temos estado a passar e do que temos estado a fazer para ultrapassar esta fase” asseverou.
O
Instituto de Desporto e da Juventude, solicita aos jovens que tomassem
iniciativas e ações mais fortes na intervenção e desenvolvimento em suas
comunidades, visto que, neste momento a maior luta e o maior flagelo é a
covid-19.
Por
sua vez, responsável do Serviço de Proteção Civil e dos Bombeiros, Hélio Semedo disse
que esta é uma iniciativa louvável e que a equipa desde a primeira hora aceitou
fazer parte do engajamento com a rede.
Exortou Semedo , que a luta contra a pandemia covid-19 não é só da responsabilidade das autoridades locais, nacionais e do governo, é também da responsabilidade dos cidadãos e do Serviço da Proteção Civil, que determina como lei base do 1º artigo, que as atividades desenvolvidas por estado, as autarquias locais, das instituições públicas é da responsabilidade de cada um, isto é, a Proteção Civil é um dever e direito de todos.
O
primeiro alerta do governo chinês sobre o surgimento de um novo coronavírus foi
dado em 31 de dezembro de 2019. Na ocasião, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) recebeu um comunicado sobre uma série de casos de pneumonia de origem
desconhecida em Wuhan, cidade chinesa com 11 milhões de habitantes.
Rita Mota Ramos/Eunice Marlize Borges