As Juventudes Partidárias não têm o peso nem a capacidade de influenciar os
partidos que deveriam ter - a não atenção mediática em torno das suas
iniciativas (não trabalham para a ter) – ajudam a subalternizar o seu papel e
aumenta a desconsideração da juventude Cabo-verdiana em relação à participação
cívica dos partidos. Precisamente por isso, há um défice de representação
política da juventude que se manifesta no seu afastamento no processo de
decisão das políticas que os afetam. Das Moções de Estratégias que li das
Listas Candidatos a liderança da JpD e da JPAI, constatei que os mesmos não
passam de clichés, e que nenhuns deles sabem realmente quais os défices (para
além da económica) em Cabo-verde, que pode realmente mudar o nosso País. Daí,
gostaria de enumerar algo o que gostaria de ver bem fundamentado nos programas
Eleitorais das Candidaturas desses Jovens:
- Lutar para acabar com o quietismo cívico dos jovens, que acontece mesmo quando o cerco se aperta;
- Lutar contra o modo silencioso e vexado como os crioulos contemplam os governantes;
- O povo ainda não tem a percepção de que os credores do Estado são eles, por isso desligam da gestão dos dinheiros públicos. Por isso, educar as pessoas para exigirem a mesma eficiência de gestão que os accionistas exigem aos responsáveis de uma empresa privada etc,
O dilema é que as ideias acima vão contra tudo o que os nossos Políticos querem. Será que estou equivocado.? Até provarem o contrario …..
Samilo Moreira