O dia do Rute diferente teve um incidente triste e injustificável, envolvendo um Sr. que sofre de perturbações físico-psiquicos. Na altura demos conta do sucedido que o controlamos mas não tivemos no momento a leitura completa do acontecido, ou seja uma agressão violenta ao Sr.
Fomos alertados no dia seguinte por um familiar da vitima visivelmente irritado, que veio procurar nos e contou-nos sobre as consequências que a agressão teve.
Tomando conhecimento distonatural e imediatamente pesquizamos entre os participantes as versões e de seguida organizamos um encontro entre as partes: o familiar da vitima, os jovens participantes do rute, inclusive o agressor directo e outras pessoas que quiseram participar da conversa.
O encontro…
Na dia e hora marcada numa das salas do espaço aberto começamos. Apos pequena introdução tomou a palavra o familiar da vitima. Na sua intervenção explicou que no dia ao regressar a casa encontrou o familiar que estava algo nervoso, sem saber da agressão, levou o para casa. Que no dia seguinte ao ajuda-lo a fazer higiene pessoal constatou que sangrava num dos ouvidos. Conduziu-o ao hospital onde permaneceu tarde inteira. A seguir levaram-no a uma clínica para checkagem mais profunda. Regressaram a casa apos compra de medicamentos. Finalizou sua intervenção comentando a doença do familiar mas que ele normalmente não tem comportamento agressivo pelo que é incompreensível que os jovens o tinham agredido.
Foram convidados os jovens a usarem da palavra para construção conjunta daquilo que aconteceu naquela noite. Apos 5 intervenções ficou entendimento de que foi tudo muito rápido tendo acontecido o seguinte: um dos jovens começou a “gozar” com o Sr. e este dirigiu para eles e eles entendendo-o agressivo fugiram. Um deles não pode fugir. Ao desferir um soco o jovem não conteve e repostou violentamente na parte do ouvido do Sr. O facto dos jovens “gozarem” com o Sr foi o motivo pelo qual começou o suposto desentendimento que deu ligar a agressão violenta ao Sr. que sofre de perturbações.
Deixou-se claro que este acontecimento é inaceitável no chão de Safende e não se enquadra na legítima defesa e ainda por cima como é que 6 pessoas num radio de 2/3 metros não conseguem impedir e controlar de forma não violenta um Sr. que claramente sofre de problemas? Ficou explicito comportamento do Derito que tentou controlo da situação com algum sucesso.
Em conclusão…
Essa conversa permitiu: apurar o acontecido; inteirar do estado de saúde da vitima que felizmente não inspira cuidados especiais, embora irá fazer uma outra observação medica na próxima semana; colocar as partes a reconhecerem o mal praticado e tentativa de reposição com duas acções:
1. Colecta de dinheiro, num prazo, entre todos os participantes para ajudar a minimizar os custos que a família teve com compra de remédios;
2. Realização de uma fogueira de amizade com a família da vitima para desculpar publicamente.
E assim foi, todos saíram satisfeitos cientes de que devemoss estar atentos com nossas atitudes, fazer o bem e evitar o mal…que a paz depende da justiça…
Este exemplo pode ser adaptado para outras situações? Ajude-nos a responder!