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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Publicado por SAFENDEONLINE | 12:29
Na fronteira em Lisboa depois de ser instruído por um responsável pelo atendimento para eu tomar a fila prioritária, o policial de serviço mandou me ler a inscrição que dizia prioridade. Depois de eu ler tentou expulsar me dali ao que justifiquei caminhando um pouco para ele compreender porque tinha estado naquela fila e incrivelmente perguntou me a letra "tens uma declaração médica a dizer que ês deficiente fisico?!". Fiquei um pouco desconfortado e disse "normalmente a sua colega não pediu pois conseguiu ver quando caminhei penso que é exagero da sua parte!" Não gostou da resposta e ameaçou: olhe como fala com autoridades. Não baixei a guarda,  fui directo com "estudei 17 anos de escolaridade e nunca tive nenhuma disciplina "como falar com autoridades" Se respeite e será respeitado. Como me pedes para andar com um comparativo de que tenho limitação física algo tão visível, aliás a sua colega viu dái me ter mandado vir por esta fila". Não teve mais conseqüência porque estava no regresso a CV pois do outro modo de certeza que retalharia a minha defesa alta.

Na Praia para efeitos administrativos um serviço de estado me pede "atestado médico nos moldes actuais". Isto depois de eu levar atestado medico com carimbo e assinatura de um medico e ainda declaração de Associação Caboverdeana. P#&%! Depois de dias com o processo vem agora com esse re-pedido?
Qualé gente?

Não sei em Lisboa ou aqui na Praia, custa me mais aceitar que tenho que andar com uma declaração...esta sociedade que almeja ser igual mas que cultiva insensibilidade burocrática!

Dino