É quinta feira, e o ano
se termina, mais 365 dias praticamente todos vividos e nesse tempo existe as
tradicionais confraternizações natalinas e as comemorações festivas de fim de
ano, e neste tempo, também se conta com a corrida para compra de presentes. Porém,
no meio dessas festividades, lembramos que são as primeiras em meio à pandemia
de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.
Todos os finais de
novembro, os enfeites anunciam que o Natal se aproxima. No espírito natalício,
luzes de todas as cores, árvores de natal luminosas, pais de natal, renas,
coroas, estrelas e a magia das decorações. O Natal está nas ruas do País na
forma de luzes e na confraternização das pessoas, como demonstram moradores com
suas casas enfeitadas e conferindo a iluminação das vias, prédios públicos e
edifícios nos bairros.
O Natal é e sempre
será uma época do ano muito especial, rodeada de magia e propícia à intensidade
de sentimentos, à qual ninguém consegue ficar indiferente.
Sendo a época de reunião
da família por excelência, torna-se uma data muito dolorosa quando começam a
faltar as pessoas que amamos, à mesa dada famosa ceia.
Cada vez entendo menos este nosso mundo, doido e ao mesmo tempo perfeito.
Este ano, particularmente devido à pandemia que assola o mundo, o Natal será, de fato, vivido de forma diferente por todos, provavelmente respeitando as medidas. Se para uns será uma época de mais esperança, de ainda mais união com os próximos e de solidariedade, para outros imagino que será vivida com amargura, tristeza e preocupação. As dificuldades económicas, a incerteza vivida, a ausência da família, o receio da doença ou mesmo a falta de saúde, o cansaço e o desgaste psicológico que as limitações desta crise pandémica têm provocado nas pessoas, poderão ensombrar este Natal e os anos seguintes.
Contudo, este é um
ano diferente, cheio de restrições e sacrifícios, tudo em prol de um bem comum,
a saúde.e nem todos os nossos hábitos ou rituais poderão ser feitos.