Especial Direitos humanos 1

O Homem desde o início da civilização preocupou-se com os seus direitos, visto que pelas inúmeras transformações por que vem passando ao longo da história sempre deparou com controversas. Já antigamente na  Grécia se verificava o reconhecimento dos direitos humanos, sendo que sua primeira perioridade foi no sentido de colocar a pessoa humana no centro da questão filosófica, ou seja, passou-se de uma explicação mitológica da realidade para uma explicação antropocentrista possibilitando então refletir sobre a vida humana.  A partir da segunda metade da Idade Média começa-se a difundir documentos escritos reconhecendo direitos a determinadas comunidades, mas nunca a todas as pessoas.

Histórias recentes nos indícam que, no século XVIII com a Revolução Americana de 1776 consagrou-se o princípio essencial de que todos os homens nascem iguais, com direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade, do mesmo modo em 1789 deu-se a Revolução Francesa, com a declaração dos direitos do homem e do cidadão, suscitou o movimento universalista a favor dos ideais da liberdade e da fraternidade. Em 1946 a Organização das Nações Unidas (ONU), criou a Comissão dos Direitos Humanos, principal órgão do sistema das Nações Unidas responsável pelas questões relacionadas com os Direitos Humanos.

No dia 10 de Dezembro do ano de 1948, a Organização das Nações Unidas proclamam a Declaração Universal dos Direitos do Homem, tendo como fundo a segunda guerra mundial e um cenário de totalitarismo e tirania que quase conduziu a destruição de povos e nações. Essa declaração constitui um marco decisivo na história da humanidade. Têm vindo a ser criados Grupos de Trabalhos para investigar questões como desaparecimento e detenção orbitária, sendo que baseado nos seus relatórios, com ênfase na violação dos Direitos Humanos contribuem para a mobilização da atenção internacional.

Apesar de haver uma Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os dias nos chegam notícias de guerra e violências contra pessoas e grupos minoritários, porém hoje, é reconhecido que a melhoria na volorização dos direitos humanos é fruto de uma longa evolução histórica. Defender a dignidade humana é por isso, um desafio permanente que exige diálogo e a cooperação entre essas pessoas e nações, exige além disso uma vigilância internacional contra todas as formas de violação dos direitos humanos.

Texto: Hélder Levy Cardoso

Foto: Net