O activista escritor que já possui 2 livros sobre o tema vem mobilizando a sociedade para este combate difícil mas possível segundo o mesmo. “É preciso perguntarmos se a abordagem de infernização apenas das do álcool e outras drogas tem surtido efeito. Se não então é altura de procurarmos outras abordagens”. Esta linha foi defendida por Jose Luis Vaz na roda de conversa com oque marcou a apresentação do seu livro “Percurso pelos atalhos da droga ”, promovido pela ACAS dias atrás em Safende.
Jose Luis Vaz aponta como falha a omissão de que o consumo
de droga gera prazer dando exemplo pessoal de que foi apresentado e viu na
droga “remedi santo” diante da situação em que se encontrava. “É preciso
desmistificar esta linguagem reforçando que leva ou tem potencial de levar a
dependência e que é exactamente ai é que está uma das essências deste combate” defende ele.
De facto é percepção de muitos moradores atentos do bairro
que cada vez mais há mais jovens e adolescentes no consumo, há proliferação dos
pontos de venda e consumo, mesmo em sítios que podem ser considerados caminhos
a vista de crianças. Animadores comunitários veem alertando que cada vez mais
os jovens experimentam vários tipos de droga em mais tenra idade, o que agrava
a situação de saúde mental, com casos visíveis na comunidade e de conhecimento
de instituições com responsabilidades nesta luta e na protecção de menores.
A iniciativa enquadrou-se nos esforços da comunidade para a
promoção de práticas saudáveis, com o objetivo de contribuir para uma maior
consciência face ao consumo abusivo do álcool no bairro de Safende. Sobretudo
divulgar informações para permitir que a população adote uma mentalidade
crítica e responsável sobre a gestão da própria saúde.
Redação SO